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Quando a tristeza se torna sintomática...
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Quando a tristeza se torna sintomática...
Estou postando aqui pra ver se alguém discute estas ideias e pensa algo sobre isso (espero que sim). Como o título acima nos dá uma ideia, vim falar daquela sensação de melancolia e tristeza que não passa. Ou seja, ela se torna sintomática, pois você tem esses "sintomas" o tempo inteiro. Falo sintomas no uso de problema (doença) mesmo, afinal, tristeza é um problema. Momentos de tristeza... de melancolia... todo mundo tem, afinal, vivemos em um mundo sufocante: trabalho, faculdade, contas pra pagar, futuro a planejar... Somos exigidos o tempo inteiro. O problema é quando vai além disso, a pessoa se torna triste ou melancólica a tal ponto que isso abre espaço para a depressão, que é um dos maiores inimigos do século XXI.
Não acho que essa tristeza/melancolia sintomática chegue a ser depressão, pois depressão em minha opinião é algo muito pior, muito mais problemático, pois a pessoa literalmente deixa de viver. Agora, a pessoa melancólica, ela vive normalmente como qualquer outra pessoa, ela tem aquela expressão séria, ou de tédio, parece estar no mundo da lua e que raramente parece estar interessada em algo. Tudo ao seu redor lhe cansa de forma muito mais rápida, as conversas das pessoas em geral são todas chatas. A elite tem costume de chamar isso de blasé, se for assim, sou blasé o tempo inteiro.
O mito de que todo brasileiro é feliz e alegre parece estar morrendo cada vez mais, mutilado e enterrado. Segundo pesquisas, no Brasil a depressão vem crescendo cada vez mais, e a tendência é aumentar. Mas afinal de conta, o que vem acontecendo? Como eu disse acima, problemas do cotidiano todo mundo tem, mas será que é apenas isso? Eu acho que não, parece até tosco falar isso, já que vem sendo repetido exaustivamente, mas as pessoas estão mais vazias, estão mais insípidas. Elas não possuem o menor comprometimento com nada, pode notar, a maior parte dos casamentos raramente duram mais de 3 anos, as amizades culminam hoje em dia em brigas bobas, e o mundo parece girar em torno do próprio umbigo delas. Nos últimos tempos comecei a notar que não sou eu que tenho tido um desapego na vida, mas sim que apenas estou tentando dar valor as pessoas que realmente interessam. Quando eu encontro alguém realmente legal, parecem que meus olhos brilham, afinal de contas ainda existem pessoas firmes.
Para completar, o Brasil sofre mais que outros lugares, pois aqui parece ser o reduto de machismo, racismo, homofobia, e para completar, temos um péssimo governo, que não investe nada, o que só aumenta a sensação de desesperança. A população em geral não está preparada para falar de assuntos como depressão e tristeza sintomática, evitam e transformam isso em tabu, como se deixar de falar fizesse com que isso não acontecesse. Um tremendo erro em minha opinião. Por favor, expressem a opinião de vocês!
Não acho que essa tristeza/melancolia sintomática chegue a ser depressão, pois depressão em minha opinião é algo muito pior, muito mais problemático, pois a pessoa literalmente deixa de viver. Agora, a pessoa melancólica, ela vive normalmente como qualquer outra pessoa, ela tem aquela expressão séria, ou de tédio, parece estar no mundo da lua e que raramente parece estar interessada em algo. Tudo ao seu redor lhe cansa de forma muito mais rápida, as conversas das pessoas em geral são todas chatas. A elite tem costume de chamar isso de blasé, se for assim, sou blasé o tempo inteiro.
O mito de que todo brasileiro é feliz e alegre parece estar morrendo cada vez mais, mutilado e enterrado. Segundo pesquisas, no Brasil a depressão vem crescendo cada vez mais, e a tendência é aumentar. Mas afinal de conta, o que vem acontecendo? Como eu disse acima, problemas do cotidiano todo mundo tem, mas será que é apenas isso? Eu acho que não, parece até tosco falar isso, já que vem sendo repetido exaustivamente, mas as pessoas estão mais vazias, estão mais insípidas. Elas não possuem o menor comprometimento com nada, pode notar, a maior parte dos casamentos raramente duram mais de 3 anos, as amizades culminam hoje em dia em brigas bobas, e o mundo parece girar em torno do próprio umbigo delas. Nos últimos tempos comecei a notar que não sou eu que tenho tido um desapego na vida, mas sim que apenas estou tentando dar valor as pessoas que realmente interessam. Quando eu encontro alguém realmente legal, parecem que meus olhos brilham, afinal de contas ainda existem pessoas firmes.
Para completar, o Brasil sofre mais que outros lugares, pois aqui parece ser o reduto de machismo, racismo, homofobia, e para completar, temos um péssimo governo, que não investe nada, o que só aumenta a sensação de desesperança. A população em geral não está preparada para falar de assuntos como depressão e tristeza sintomática, evitam e transformam isso em tabu, como se deixar de falar fizesse com que isso não acontecesse. Um tremendo erro em minha opinião. Por favor, expressem a opinião de vocês!
Re: Quando a tristeza se torna sintomática...
Interessante observação.
Olha, eu creio que isso não está acontecendo só no Brasil. Em todo o Ocidente está acontecendo. Sinto que estamos vivendo numa cultura onde se cria expectativas mas pouca vontade de realizá-las.
Esses dias eu li um texto que fala sobre o comportamento das pessoas da geração Y. Esse assunto de gerações é bastante controversa, o que talvez podemos discutir num outro tópico; mas há alguns pontos que me chamaram a atenção.
Sugiro a leitura.
https://demografiaunicamp.wordpress.com/2013/10/30/porque-os-jovens-profissionais-da-geracao-y-estao-infelizes/
O texto culpa as redes sociais por impulsionarem a sensação de infelicidade das pessoas de hoje. Como?
O ser humano é competitivo e orgulhoso por natureza. O que algumas mídias contemporâneas fizeram foi possibilitá-lo a mostrar de forma mais rápida e mais ampla todo o seu sucesso, seja ele real ou fantasiado. Quando uma pessoa que acreditou desde pequena que era especial e diferente de todo mundo vê que alguém consegue superá-la, há essa sensação de derrota. E de alguma forma, a maioria não consegue superar esse sentimento.
Acho que falta uma reeducação de determinação pessoal, ou algo assim.
E por outro lado, uma parte da sociedade acha que ser melancólico é "cool". Lonewolves parecem estar na moda agora, e quem sofre disso não consegue encontrar um apoio realmente bom o suficiente para melhorar sua estima. Médicos muitas vezes não ajudam; há uma carência de bons médicos que realmente se importam com pacientes que sofram de uma "tristeza crônica". A indústria farmacêutica está lucrando com calmantes e antidepressivos, e muitos médicos preferem auxiliar essa indústria dando falsos diagnósticos.
É claro que a depressão está se tornando o "mal do século". Mas parece que está muito fácil ver que alguém está com depressão e dizer a ela para se tratar. E se tudo o que uma pessoa realmente precisar for de um conselho? Alguém capaz de fazê-la levantar e continuar em frente?
Afeto é algo que está se tornando raro. Quantas pessoas beijamos todos os dias? Quantas vezes a gente ouve uma palavra sincera de carinho de alguém próximo? No seu último aniversário, quantas pessoas vieram lhe bater na porta para abraçá-lo e entregar um presente pessoalmente no dia?
Sabe, às vezes sinto que estamos nos tornando menos humanos e mais máquinas. E isso me assusta.
Olha, eu creio que isso não está acontecendo só no Brasil. Em todo o Ocidente está acontecendo. Sinto que estamos vivendo numa cultura onde se cria expectativas mas pouca vontade de realizá-las.
Esses dias eu li um texto que fala sobre o comportamento das pessoas da geração Y. Esse assunto de gerações é bastante controversa, o que talvez podemos discutir num outro tópico; mas há alguns pontos que me chamaram a atenção.
Sugiro a leitura.
https://demografiaunicamp.wordpress.com/2013/10/30/porque-os-jovens-profissionais-da-geracao-y-estao-infelizes/
O texto culpa as redes sociais por impulsionarem a sensação de infelicidade das pessoas de hoje. Como?
As redes sociais criam um mundo para a Ana onde: A) tudo o que as outras pessoas estão fazendo é público e visível à todos, B) a maioria das pessoas expõe uma versão maquiada e melhorada de si mesmos e de suas realidades, e C) as pessoas que expôe mais suas carreiras (ou relacionamentos) são as pessoas que estão indo melhor, enquanto as pessoas que estão tendo dificuldades tendem a não expor sua situação. Isso faz Ana achar, erroneamente, que todas as outras pessoas estão indo super bem em suas vidas, só piorando seu tormento.
O ser humano é competitivo e orgulhoso por natureza. O que algumas mídias contemporâneas fizeram foi possibilitá-lo a mostrar de forma mais rápida e mais ampla todo o seu sucesso, seja ele real ou fantasiado. Quando uma pessoa que acreditou desde pequena que era especial e diferente de todo mundo vê que alguém consegue superá-la, há essa sensação de derrota. E de alguma forma, a maioria não consegue superar esse sentimento.
Acho que falta uma reeducação de determinação pessoal, ou algo assim.
E por outro lado, uma parte da sociedade acha que ser melancólico é "cool". Lonewolves parecem estar na moda agora, e quem sofre disso não consegue encontrar um apoio realmente bom o suficiente para melhorar sua estima. Médicos muitas vezes não ajudam; há uma carência de bons médicos que realmente se importam com pacientes que sofram de uma "tristeza crônica". A indústria farmacêutica está lucrando com calmantes e antidepressivos, e muitos médicos preferem auxiliar essa indústria dando falsos diagnósticos.
É claro que a depressão está se tornando o "mal do século". Mas parece que está muito fácil ver que alguém está com depressão e dizer a ela para se tratar. E se tudo o que uma pessoa realmente precisar for de um conselho? Alguém capaz de fazê-la levantar e continuar em frente?
Afeto é algo que está se tornando raro. Quantas pessoas beijamos todos os dias? Quantas vezes a gente ouve uma palavra sincera de carinho de alguém próximo? No seu último aniversário, quantas pessoas vieram lhe bater na porta para abraçá-lo e entregar um presente pessoalmente no dia?
Sabe, às vezes sinto que estamos nos tornando menos humanos e mais máquinas. E isso me assusta.
Marcy- Adult (Seijukuki)
- Comportamento :
Mensagens : 824
Data de inscrição : 18/11/2011
Idade : 27
Localização : Toca da raposa
Re: Quando a tristeza se torna sintomática...
A Marcy já disse tudo que eu ia escrever. E esse link que ela postou esclarece muita coisa, recomendo.
Takuya- Administrador
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Data de inscrição : 01/08/2011
Idade : 33
Localização : Spiral Mountain
Mensagem Pessoal : Freedom comes when you learn to let go
Re: Quando a tristeza se torna sintomática...
GodFire escreveu:Ou seja, ela se torna sintomática, pois você tem esses "sintomas" o tempo inteiro. Falo sintomas no uso de problema (doença) mesmo, afinal, tristeza é um problema. Momentos de tristeza... de melancolia... todo mundo tem, afinal, vivemos em um mundo sufocante: trabalho, faculdade, contas pra pagar, futuro a planejar... Somos exigidos o tempo inteiro. O problema é quando vai além disso, a pessoa se torna triste ou melancólica a tal ponto que isso abre espaço para a depressão, que é um dos maiores inimigos do século XXI.
Acho que é importante fazer uma distinção entre "depressão" no sentido coloquial do termo, que significa isso de "sentimento de tristeza", e depressão no sentido de doença e diagnóstico clinicamente avaliado e tratado por profissionais do foro psiquiátrico.
É que muitas vezes usamos a palavra "depressão" no sentido puramente coloquial do termo, sem que isso signifique que a pessoa esteja categoricamente doente da cabeça. Temos tendência para abusar dos termos e pensar que só porque a palavra usada é a mesma, que ela significa a mesma coisa para os vários contextos, mas não é bem assim.
É preciso separar as águas.
Dito isto, Marcy, eu acho uma verdadeira anedota dizer que a culpa da tristeza dos jovens são as redes sociais que criam ilusões ou "os mais jovens sonhadores" que batem de trombas e esfolam a cara numa parede dura chamada "VIDA".
Acordar para a "vida" e descobrir que ela é difícil é um fenómeno transversal a todas as gerações, umas mais do que outras em função do contexto social, talvez, mas não é uma coisa nova "só de agora". Também me parece redutor e quase anedótico julgar uma geração inteira pelos mesmos paradigmas. O artigo que partilhaste revela mais sobre quem o escreveu do que sobre a geração supostamente em análise (achei particular graça aos desenhos usados; parece aqueles manuais da escola que eu lia na 4ª classe).
Bom, mas adiante. Às vezes aparece alguma alma iluminada a culpar a internet, a culpar as gerações, a culpar os pais que acham os filhos as melhores pessoas do mundo (como se isto fosse uma coisa recente...), ou a culpar sei lá que mais.....
Mas gente, a Ana por acaso é culpada por querer subir na vida? Por acaso não é isso que toda a gente busca neste mundo? Uma vida confortável e próspera, se possível, melhor do que já era?
Ai Ana, sua malvada! Como te atreves a querer ser mais do que a tua condição social te possibilita? Como te atreves a sentir-te desiludida com a tua vida? Ai Ana sua marota! Andaste a estudar a tua vida para ter uma carreira de sucesso, não pagaste pelos estudos, mas reclamas que não tens emprego! Tens 26 anos, comes de graça na casa dos teus pais, não trabalhas pois não há emprego, mas tu achas que a tua vida é uma merda! Ai Ana Ana....
Querem saber uma coisa sobre jovens frustrados? Pasmem, o fenómeno não é recente. O fenómeno acontece em todas as gerações.
Há 70 anos, dizia-se exactamente a mesma coisa dos jovens daquele tempo.
Sabem o que culpavam, naquela época? Como não havia redes sociais, culpavam o cinema de hollywood. Dizia-se que o cinema criava expectativas impossíveis nos jovens, tais como "casar por amor" e tantas outras circunstâncias que faziam os pais nervosos. Isto criou até mesmo um fenómeno curioso de imigração nos EUA: jovens que saíam da Europa fugidos das guerras em busca de sonhos, amores eternos e prosperidade. Chegados lá, descobriam que as coisas não eram como parecia nos filmes.
O que me parece claro é que os jovens, no geral e em todas as épocas, são propensos a estar "na frente do seu tempo" e sonhar com coisas impossíveis no "aqui e agora" - mas que no futuro não são tão impossíveis assim. Em algum ponto das suas vidas os jovens crescem e percebem que há uma diferença entre sonhos e realidade, mas isso não significa que não haja os que tentam aplicar os sonhos à realidade. É justamente porque esses jovens estão mentalmente à frente do seu tempo a humanidade vai evoluindo aos poucos, progressivamente, e (mal ou bem, não interessa) ainda consegue alcançar algumas das suas metas.
Aquilo que os nossos antepassados julgavam impossível hoje é tido como algo natural e óbvio. Um exemplo? Algo tão simples como liberdade de expressão e de pensamento!! Isto é tão óbvio que abrimos processos no tribunal para quem o questiona. Mas até há pouco tempo era uma coisa que não era tão óbvia assim.
Quando eu era criança, toda a gente me criticava por usar computador e não ir brincar lá fora. Hoje eu olho em volta e toda a gente usa computador. Quem não usa ou não sabe usar é quem fica mal na fotografia. Isto não é ruim nem bom - é apenas um sinal dos tempos.
Mas adiante.....
Se quisermos falar de depressão do ponto de vista clínico, aí, o caso muda de figura, e acho que o cerne da questão é, ao mesmo tempo, mais complexo, mas também mais simples do que a gente pensa. Coisas tão simples como iluminação ruim ou desajustada às vossas necessidades lá em casa, na escola ou no emprego podem afectar o vosso estado psicológico, sabiam? E nós durante o dia a dia cometemos muitas besteiras, que por vezes nem imaginamos cometer, que afectam profundamente o nosso estado psicológico. Coisas tão simples como dormir pouco ou em horários irregulares. Comer porcarias sem método. Não fazer exercício físico regular.
Qual é o sentido de eu sair por aí a dizer mal de meio mundo, a filosofar sobre o sentido da vida e as gerações ingratas, quando eu lá em casa continuo a submeter o meu corpo e mente a agressões de toda a espécie?
Se erros são cometidos no dia a dia nos nossos locais de trabalho e nas escolas, que é onde passamos uma grande parte das nossas vidas, é apenas questão de tempo até o nosso organismo e estado psicológico começar a dar de si e a entrar em stress.
Concordo que a sociedade e as tecnologias dão o seu contributo - nunca me verão dizer o contrário pois é factual que o homem subjulgado aos ritmos da máquina está cada vez mais a ver-se triturado por essa mesma máquina e sabe Deus qual será o limite - a própria vida das pessoas ganhou um ritmo e velocidade alucinantes que sao quase estonteantes. Entretanto, acho que esses estados de ansiedade permanente podem ser resolvidos de maneiras muito mais simples do que lhe damos crédito. Mas é preciso querer resolver o problema, e não entrar num romance com a minha posição de vítima.
Rayana- Ultimate (Kyuukyokutai)
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Re: Quando a tristeza se torna sintomática...
Adorei sua opinião Ray, pois é justamente assim que penso! Eu também acho que essa geração não é desiludida por causa de rede social ou por ser ambiciosa. Acho que é este ritmo louca da atualidade que está nos deixando pirado, pois podemos notar que as pessoas querem tudo de imediato e de certa maneira isso se reflete nos relacionamentos também.
Re: Quando a tristeza se torna sintomática...
O tempo parece que ficou mais curto, a era tecnológica meio que fez o tempo perder o seu valor.
O automatismo usual fez com que as pessoas se tornassem um pouco mais "máquinas", eu acho.
A tristeza da juventude existe em toda época, pois jovens costumam ser questionadores e sonhadores. Alguns se realizam, mas a grande maioria esquece isso e supera.
Talvez o egocentrismo e a ambição tenham tornado as pessoas um pouco mais tristes quando elas percebem que no fim, nunca vão ser algo especial.
Como se tudo isso fosse realmente importante.
Eu sou um romântico e eu cresci com essa visão, mas superá-la não é tão difícil.
Talvez as pessoas só tenham alguma dificuldade em aprender o que fazer quando descobrem que não são quem pensavam que seriam.
E a atitude para superar tudo isso é bem simples, só é preciso viver...
E então essa tristeza se esvairá com o tempo e só ficará a saudade da inocência que os sonhos tinham.
Tudo isso me lembra essa música:
O automatismo usual fez com que as pessoas se tornassem um pouco mais "máquinas", eu acho.
A tristeza da juventude existe em toda época, pois jovens costumam ser questionadores e sonhadores. Alguns se realizam, mas a grande maioria esquece isso e supera.
Talvez o egocentrismo e a ambição tenham tornado as pessoas um pouco mais tristes quando elas percebem que no fim, nunca vão ser algo especial.
Como se tudo isso fosse realmente importante.
Eu sou um romântico e eu cresci com essa visão, mas superá-la não é tão difícil.
Talvez as pessoas só tenham alguma dificuldade em aprender o que fazer quando descobrem que não são quem pensavam que seriam.
E a atitude para superar tudo isso é bem simples, só é preciso viver...
E então essa tristeza se esvairá com o tempo e só ficará a saudade da inocência que os sonhos tinham.
Tudo isso me lembra essa música:
Odin- Child (Seichouki)
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