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«Folhas de Outono»

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Mensagem por Rayana Qua Abr 25, 2012 9:47 pm

Olá! Venho partilhar aqui uma das minhas histórias originais. xD Agradeço ao Rafa desde já por ter adaptado o fórum; de qualquer modo, ele estava a pedir para ser inaugurado! lol

Bom, esta história não está construída pela estrutura normal de "princípio", "meio" e "fim". Este universo tem sido construído aos poucos, quando a minha imaginação mo permite, por isso é uma história narrada através de one-shots.

Para quem lê as minhas memórias de digimon, este sistema já não é novidade. A diferença é que todas as memórias aqui publicadas ocorrem no mesmo universo, e são todas canon. É um puzzle escrito, se assim lhe quiserem chamar. À medida que vão lendo cada one-shot, a história começa a fazer sentido.

Na vida real, as coisas também não acontecem de forma linear. Há momentos em que não acontece nada digno de narrar; e há momentos espectaculares que poderiam render livros de mil páginas sem que fosse suficiente para cobrir o acontecimento. É assim a vida. Daí, eu ser tão "fã" desta forma de trabalhar as coisas. No lugar de me obrigar a criar coisas para um personagem viver, aqui, deixo que os personagens me digam o que deve ser narrado.

Sem mais. Have fun!


Título: Folhas de Outono
Género: Mistério, Ficção, Drama, algum humor
Sinopse: Randwulf é um estrangeiro que vai para Portugal sem dinheiro e sem destino certo. A sua missão é encontrar uma pessoa que nem ele conhece e da qual não sabe absolutamente nada. Chegado ao seu destino, porém, acaba encontrando muito mais do que imaginava...


«Folhas de Outono»

por Rayana Wolfer

~ * ~

ÍNDICE

    00. Introdução
    01. Requiem
    02.



Introdução

Naquele Outono, as folhas secas formavam tapetes de cores afogueadas, que enobreciam as ruas. Havia vermelhos, laranjas, amarelos… um festival silencioso de cores que celebrava com saudade antecipada a morte doce das suas lembranças. Os ramos nus onde outrora haviam nascido eram soprados pelo vento fresco e húmido que profetizava a chegada do Inverno.

Era de noite, e o céu preto e nublado derramava uma cortina suave de gotículas leves de água, que desciam e molhavam calmamente as ruas da cidade… caíam como um fluído sagrado, enviado para purificar o solo profano e lustrá-lo com aquele brilho delicioso de orvalho dourado. O movimento da cidade, pelas nove horas, era um misto de quietude e celebração; casava a natureza com o moderno e a memória dos monumentos de pedra gasta com o betão armado dos prédios em construção. Iam e vinham as luzes dos faróis dos automóveis… piscavam as luzinhas vermelhas e amarelas dos semáforos… reinavam os pontos luminosos no dorso da colina deitada no horizonte… como estrelas salpicadas que se agitavam na superfície turva da paisagem do rio Mondego…

As ruas transpiravam uma aura romanesca moderna. Pulsavam vida, que era soprada pela brisa fria que obrigava os peões a apertar a gola dos blusões, ou a agarrar os cabos dos seus guarda-chuva com força. O único odor que lhes adocicava a caminhada agreste vinha com o fumo das castanhas assadas a dois euros o pacote.

Randwulf resmungou contra os ruídos de desprezo do seu estômago, que há dois dias que protestava por novo alimento. A vida de um estrangeiro recém-chegado não era fácil, se a sua única fonte de dinheiro se limitava a moedas recebidas a troco de uns truques de ilusionismo, que apenas por sorte ainda agradavam aos transeuntes da Praça 8 de Maio. Mas o filho da mãe de um cigano roubara-lhe o equipamento de magia nessa manhã, e para sua desgraça, a polícia desistira de tentar descodificar os protestos daquele pobre desgraçado, que mal sabia falar português decente. Talvez o cigano fosse um mágico verdadeiro, porque sumira tão depressa quanto Randwulf lhe tinha posto a vista em cima.

E agora? Sabia que não podia voltar para o seu país. Tinha que começar a procurar. Não sabia exactamente por onde começar, porque não conhecia a pessoa que procurava... Não sabia ao certo o nome dela, nem tinha sequer visto uma fotografia. Apenas lhe tinham dito que aquela pessoa estava ali... algures, naquele lugar.

Suspirou, e continuou a observar o rio Mondego e a cidade do outro lado da ponte, com olhar apático.

A vida não é justa...
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«Folhas de Outono» Empty Re: «Folhas de Outono»

Mensagem por Rayana Qua Abr 25, 2012 9:55 pm

«Requiem»

Não tenho por hábito ir à igreja. Não sou propriamente anti-cristão… mas neste momento, acho que a ideia de uma terra prometida onde todos são tratados por igual e onde não há doenças, nem injustiças, nem desgraças… uma espécie de edição precoce da utopia de Thomas More, quando inspirado por algum tipo de perversão, lhe apeteceu troçar dos pobres seres humanos ao fazê-los sonhar com essa piada inalcançável. Uma espécie de cenoura atada a um fio de pesca, para fazer a mula andar mais depressa, alimentando-a de meras ilusões e sonhos…

A minha fé... acho que gastou-se. Não consigo concentrar-me nos discursos do padre há mais de dois anos, desde que a minha mãe faleceu. Esta foi a principal razão para ter desistido de tentar ser católico… porque e sinceramente acho que o nunca fui. Ás vezes preferia que o meu país tivesse uma tradição budista. A ideia de mergulhar numa reflexão profunda e de tentar encontrar o equilíbrio, o nirvana, buda... foi um tema que me valeu umas boas horas de leitura quando me deparei com a morte dessa doce mulher que me deu à luz e me fez crescer no seu regaço. Mas como não fui educado para ser monge, o destino empurrou-me para esta maldição nefasta, que é a tradição católica. Como macho latino, percebi a minha vocação religiosa tarde demais. Casei-me... e quando percebi, vi que tinha uma mulher assustadoramente bela, que me amaldiçoou com uma filha igualmente lindíssima… uma filha que agora considero o único e o derradeiro tesouro da minha vida.

Se Deus realmente existe… penso agora que talvez ele goste de brincar com os seres humanos, como a minha filha gosta de brincar com a casa de bonecas que lhe ofereci no Natal… Não sei se Lhe devo agradecer, ou simplesmente amaldiçoá-Lo pela terrível doença que a minha querida filha veio a enfrentar na última semana. Nos últimos dias, ela tem sofrido muito… Parece incrível que num país desenvolvido como o nosso ainda existam casos de tuberculose. Desculpem-me dizer isto desta forma, mas acho que um pai tem o direito de se sentir revoltado… ainda mais quando acabo de descobrir que o motivo da doença podia muito bem ter sido evitado, se a minha filha tivesse recebido uma vacinação decente. Saí há duas horas do meu escritório, completamente passado da cabeça e amaldiçoando todas as negligências médicas, ao receber o telefonema do mordomo. Ela foi internada há uma hora. Disseram-me que esteve sozinha em casa todo o dia, com febre, porque a minha mulher tinha saído à rua e ainda não tinha voltado desde manhã, longe de dar a atenção especial que a nossa filha precisava. Agora… arrependo-me fortemente de ter insultado a minha mulher ao telefone, ainda mais diante dos meus colegas de serviço… Como empresário, ensinaram-me a ser frio e a reprimir as emoções. Mas no meu estado actual, acho que não aguento mais… Sou um ser humano e acho que finalmente estou a conhecer os meus limites…

Recebi o segundo telefonema há trinta minutos. Reconheceram o rosto da minha mulher… e neste momento não tenho coragem para ir ao hospital, e tentar descobrir ao menos como está a minha menina. Perdoem-me por não conseguir usar as palavras certas… mas é muito difícil. É muito difícil entrar na igreja, desta maneira… Sinto-me um covarde. Uma maldito covarde, que deixa a filha a sofrer no hospital, provavelmente há espera que o pai chegue do trabalho esbaforido, para ver como ela está... para pegar naquela mãozinha pálida de criança e dizer que está tudo bem… que a dor vai passar…

Mas... eu não sou um mentiroso.

A estátua da virgem Maria está a três metros à minha frente... uma estátua lindíssima. Os olhos dela parecem que estão a olhar para mim. Um olhar de pena, de uma mãe que conhece as dores no mundo e se apieda diante de um filho cobarde que acaba de perder o seu mundo. Só me passa pela cabeça… que não sou capaz de mentir. Não consigo mentir… e muito menos à minha filha, naquele estado lastimável. Não posso mentir-lhe e dizer que vai tudo correr bem… C'os diabos… neste momento, nem sei se o meu bebé está bem, ou se a febre piorou assim tanto o estado dela…

Até há dois anos, a única coisa que me interessava era o trabalho e o meu sucesso profissional… Lembro-me que passava meses longe de casa, a dar aulas na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra – uma coisa de que me orgulhava imenso, porque é daqueles cursos onde só lidamos com alunos brilhantes, daqueles que tiram as melhores notas do país. Desde pequeno que ouço a minha mãe dizer que um aluno que tira um curso na universidade de Coimbra tem sucesso garantido para a vida inteira… e eu tornei-me o tipo de professor presunçoso e super-consciente do seu papel importante para o país. Era frequentemente consultado pelo ministro dos negócios estrangeiros e cheguei a ter reuniões com dois ex-colegas, hoje deputados no Parlamento europeu. O meu pai era capitalista, alguém que passou a vida no estrangeiro, durante todo o regime Salazarista... e o seu lema era «a economia é o mundo». Eu via-me assim como um dos responsáveis pelo futuro do meu país e do mundo… hoje, um pensamento que acho absolutamente ridículo…

Quem sou eu?

Se os meus alunos me vissem agora… tenho a certeza… não me reconheceriam. Fiquei mais velho. Mais cansado. Há dois anos, era um menino mimado… um menino crescido que brincava de intelectual. Um menino que precisou de conhecer a morte da mãe, para acordar para o mundo e ordenar as prioridades na vida. Lembro-me de tomar a morte como um alerta pessoal, e pensei muito na minha filha. Recusei-me a fazê-la passar pelo que eu estava a passar. Quis a partir dessa altura educá-la para a vida... quis fazer dela o contrário de mim - eu, que tive o modelo educacional do jovem que vê o mundo perfeito, e nunca tive dificuldades económicas. Consegui dar os estudos que a minha filha merecia, dando-lhe os privilégios sagrados de uma escola pública, onde ela podia tomar contacto com os problemas de um português comum. Comecei a dedicar-me mais à família, com especial atenção à minha mulher… Ganho muito bem, e o dinheiro nunca nos foi um problema, mesmo em contacto com as trivialidades do mundo. Passávamos férias em muitos sítios, e conseguimos ter, atrevo-me a dizê-lo, uns bons meses de plena felicidade. Uma felicidade… que parecia que ira durar para toda a eternidade…

Uma vez mais, caí num erro fatal… o erro de pensar que tudo no mundo já está decidido, e nada é imutável. Eu, que dediquei todo o meu esforço e empenho à família, que se tornou o meu universo absoluto… vi-a destruída em apenas uma semana.

…e para quê todo o esforço? Para quê tanta dedicação para com as pessoas que amamos? Para nada… porque esse Deus, esse ser que me apavora, acaba de me ensinar que até a família nos pode ser roubada, a qualquer instante…

Agora, não passo de um trapo velho, sem utilidade nem possibilidade de remendo. Entrei na igreja, sem saber ao certo o que procurar. Sinto o meu coração acelerado de culpa. Não é aqui que eu devo estar. Não é aqui que posso consolar a minha filha. Ela deve estar a sofrer imenso…

Liliana… por favor, perdoa o teu pai egoísta. O teu velho está cansado… este foi um golpe muito duro para ele. Não tenho coragem para me levantar e ir ter contigo… Como vai ser, quando descobrires que a mamã morreu? Vais piorar? Vais odiar o teu pai, por ele ter sido um cobarde? Vais odiá-lo, porque ele não teve coragem de te ir consolar? Odeia-me… odeia-me, porque não soube controlar o que estava a acontecer. Não soube prever que isto podia acontecer… não soube ser bom pai e chefe de família…

Deus… se realmente existes, por favor… por favor, ajuda-me…

Engoli, com um nó doloroso na garganta. Abri os olhos cheios de lágrimas, e percebi que tinha estado a chorar durante vários minutos. A missa da tarde já tinha acabado, e a igreja está estava praticamente deserta. O silêncio fúnebre daquele momento, fez-me chorar ainda mais, comovido…

- Senhor…?

Estaria eu realmente só? Plenamente só no mundo?

- Senhor, está tudo bem consigo? Não quer falar um pouco?

Gelei por dentro. Levantei os olhos para o benfeitor que me dirigia a palavra, com uma onda de emoção indescritível. Talvez Deus tivesse ouvido o meu apelo, e tivesse enviado um dos seus missionários para me consolar. Mas fiquei em choque.

Não era o padre, nem um dos monges da abadia que falava comigo. Para minha desilusão, era um jovem de aspecto sujo; um estrangeiro que olhava para mim com uns olhos muito azuis, de cor safira, e muito ansiosos. O rapaz devia ter os seus dezassete anos, cabelo castanho claro e rebelde, um pouco mais crescido do que o normal. Podia ser muito atraente, que não fossem as roupas maltratadas e sujas que usava. Era o tipo de marginal com quem eu nunca falaria.

- Senhor… este não é o lugar para ter uma coisa dessas na mão – o rapaz apontou para baixo. Tinha um sotaque agradável, mas eu estava demasiado atrapalhado a tentar descobrir o que ele me estava a tentar dizer, para tentar descobrir de que nacionalidade era. Olhei para as minhas mãos, caídas no meu colo.

Há minutos que estava com a pistola fechada na mão direita. Era uma pistola pequenina, daquelas armas que qualquer mulher pode esconder debaixo da roupa, para defesa pessoal. Mas naquele momento, tinha a pistola destravada, e a única coisa contra a qual eu me queria defender era a dor extrema de ter perdido a minha esposa, e de estar prestes a perder a minha filha também, tornando-me um homem só. Um homem bem parecido, engravatado, que tinha assistido a uma missa de pistola na mão e dedo no gatilho. E agora pergunto-me se ninguém teria reparado nisso, durante a cerimónia…

- Senhor… por favor?

Senti-me ferido pela voz emocionada e preocupada do jovem. O meu rosto ardeu de vergonha. Um empresário de sucesso, doutorado em economia política, estava a ser sensibilizado por um marginal de roupa andrajosa, provavelmente com muito menos motivos para viver do que eu… Teria família? Teria pais? Quem seria?

Não tinha reparado ainda, mas quando voltei a olhar para o jovem, descobri-o sentado a meu lado. Ele tinha-me tirado a pistola tão devagar, que eu mal tinha percebido. Naquele instante, dirigiu-me um sorriso de criança, muito cúmplice. Olhos de um azul fantástico.

- O senhor nunca teve ideias de se matar… pois não? Se tivesse, não me tinha dado isto – mostrou a pistola pousada na mão dele. Agarrava nela como se fosse uma pedra suja que ele desprezava…

O nó que eu sentia inchou dolorosamente na minha garganta, com aquela pergunta. Perante a ideia de abandonar a minha menina à morte, sofri uma onda de pânico. Senti o meu lábio tremer. Um medo terrível de estar a assumir a morte da filha, ainda antes de saber sequer como ela estava…

- Não… - confessei com um gemido febril, e não aguentei.

Mergulhei o rosto nas mãos e prostrei-me diante do altar como uma criança de colo, em pranto. Chorei. Não me lembrava de chorar assim por alguém, senão no funeral da minha mãe… Não sei porquê, nem como, mas senti uma presença divina sentada a meu lado durante todo o meu desabafo pessoal… uma presença tão forte como a imagem de um anjo, naquela casa de Deus… o mesmo Deus que eu tentava culpar pelas minhas faltas. Senti a mão do rapaz no meu ombro, quente e consoladora. E chorei...

Talvez fossem apenas minutos… mas para mim foram as mais longas horas da minha vida…

Pedi perdão... e agradeci comovido o anjo inesperado que Deus me enviara... Pedi perdão a Ele, e senti uma ansiedade febril que falar com a minha filha... a minha querida Liliana.
Rayana
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