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Existe uma relação directa entre Tokyo Monogatari e Summer Wars?
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Existe uma relação directa entre Tokyo Monogatari e Summer Wars?
Bom, ao mencionarem o Hosoda naquele tópico sobre Digimon Hunters, decidi postar algumas das minhas visões sobre o filme aqui. xDD Mas primeiro, deixem-me explicar o título.
Tokyo Monogatari (1953) é um filme realizado por Ozu Yasujiro. Durante o meu seminário de Cinema tive a felicidade de o rever, e enquanto isso eu pude encontrar muitas cenas familiares, que eu não tinha reparado antes!
Para compreender o que eu falo neste post é recomendável que tenham visto o filme Summer Wars (2009), realizado pelo Hosoda Mamoru, que tantas vezes menciono pela forma como dignificou em particular o anime Digimon Adventure (autor do episódio 21, e dos dois filmes principais da 1ª temporada).
No ano passado, fiz um trabalho para a disciplina de Arte e Multimédia, onde falei muito particularmente do filme Summer Wars, e onde curiosamente cheguei a afirmar que havia algumas citações ao cinema do Ozu (mais tarde posso postar esse ensaio aqui). Todavia, a relação que eu fiz não foi muito profunda; basicamente eu só estabeleci um paralelismo com a famosa morte da avó num dia quente de Verão, e o facto de se explorar o tema clássico da família, da mudança dos tempos e do confronto entre gerações. Em Summer Wars este tema articula-se de uma forma muito especial, porque vemos vestígios de um Japão feudal, cuja tradição, honra e orgulho pelas conquistas e vitórias persiste materializada no grande palácio feudal da família Jinnouchi, onde toda a família se reúne para comemorar o aniversário da senhora Sakae. Apesar de velha, é uma matriarca poderosa que tem mão de ferro sobre aquela família. Ao mesmo tempo, vemos um Japão totalmente modernizado, onde até o agricultor possui um telemóvel de última geração, e onde todas as pessoas encontram-se totalmente dependentes da tecnologia digital. O computador, a tecnologia multimédia e sobretudo a INTERNET são dominantes. Para reforçar esta ideia, de como as distâncias foram quebradas e como "todo o mundo está unido", o Hosoda apresentou naquele filme um site do tipo "Facebook" que controla praticamente a vida de todas as pessoas. Jogos, salas de chat, e até mesmo grandes negócios de grandes empresas acabam sendo geridas neste site, que no filme não se chama facebook, mas chama-se OZ.
Ora, eu já tinha percebido que o nome "OZ" tinha uma sonoridade engraçada, que me fez lembrar do Ozu por alguma razão. Mas o que eu realmente não esperava encontrar, quando fiz o trabalho de Arte e Multimédia, foi uma citação quase explícita a um dos planos mais famosos do filme dele:
Este é um plano do filme Tokyo Monogatari (1953), que é mostrado imediatamente depois da morte icónica da "Avó". Reparem na grande simetria e enquadramento da cena: a câmara encontra-se perfeitamente alinhada com os quadrados e com as rectas das portas. Há também acesso a um jardim do outro lado. Realmente é aconselhável que vejam o filme. Se fizerem isso, vão perceber que o silêncio é totalmente dominante, quase como um sinal de respeito para com a morte da matriarca e o poderoso fluxo da vida. Apenas ouvimos o choro silencioso da família...
Este é um momento que, não sendo uma cópia (felizmente!), revela-se muito similar ao momento em que a avó de Summer Wars (2009) falece:
...mas o Hosoda não se fica por isto. Ele vai reforçar que o discurso de Summer Wars pretende ser diferente do de Ozu, e ele opta justamente por usar um recurso que Ozu não gostava NADA de fazer: travellings! Um "movimento de câmara" muito lento e silencioso, que mostra de uma forma muito própria a família em silêncio imediatamente após o plano da imagem acima:
Acho engraçado como este travelling acaba focado numa TV, com a notícia que fiz respeito ao problema central do filme do Hosoda: um virus (ou digamos, um programa com inteligência artificial com sede de conhecimento) chamado Love Machine é largado à solta no sistema de OZ. Este virus vai causando o pânico no mundo, porque tem total acesso e controle do sistema de OZ, à internet, desorientando tudo o que é tecnologia digital. Aqui, a história é praticamente igual ao filme Digimon Adventure Bokura no War Game, onde um digimon virus está à solta pela internet. Mas no lugar de crianças escolhidas com digimons para lutar contra o monstro, o Hosoda apresenta em Summer Wars pessoas muito normais que lutam pela salvação do mundo, bastando para isso a sua determinação e união, independentemente das suas idades e ideologias.
Ou seja, esta visão é um pouco diferente daquela que Ozu passa no seu filme; aliás, ela acaba sendo totalmente contrariada pelo Hosoda. Em Ozu, vemos "gerações tão diferentes" (relação avó-filho-neto) que se torna impossível um contacto saudável entre eles. Os avós que são do campo, ao visitarem Tóquio, não conseguem acompanhar o ritmo desenfreado da modernidade e daquela cidade sobre-populada, onde fervilham os jovens (é por isso que a avó morre, doente; ela não aguenta a viagem).
No filme de Hosoda Mamoru, pelo contrário, aquela é uma avó que tem garra! Infelizmente, nenhum ser humano escapa à morte, e ela acaba falecendo porque Love Machine desorientou os aparelhos digitais, e o filho (que é médico) não recebe as informações correctas sobre a pulsação e temperatura do corpo da avó, como deveria. (Engraçado que o médico esteja dependente da passagem das informações do corpo dela para o seu telemóvel... lol) Se eu não me engano, em Tokyo Monogatari, o médico que "não chega a tempo" de salvar a avó, ou de pelo menos de vê-la dar o último suspiro, também é um filho dela.
Mas, apesar desta tragédia, eu noto no discurso do filme do Hosoda um pensamento completamente diferente. Ali, há esperança, há uma crença saudável no contacto e convívio entre o passado japonês e o presente articulado com a world wide web. Aliás, quem viu o filme dele sabe como foi que a Love Machine foi quase vencida: foi usando uma estratégia militar do tempo feudal, que já deu vitórias épicas ao clã Jinnouchi! Ao mesmo tempo, é irónico como o respeito pela avó acabou arruinando esse plano (ao moverem os cubos de gelo para conservar o cadáver dela, no lugar de resfriar os super-computadores que iriam salvar o mundo. LOL). Noto neste pequeno episódio uma certa mensagem: do passado, é bom que herdemos a coragem e a capacidade de enfrentar os obstáculos... mas no que diz respeito às tradições, se elas já estiverem mortas, é melhor que as deixem enterradas e que sigam em frente na vida para não ferir as pessoas do presente.
Uma parte da família tenta honrar a avó fazendo-lhe um funeral e venerando-lhe o cadáver; a outra parte tenta honrá-la aplicando os ensinamentos de coragem dela para vencer o monstro que basicamente a matou. Pontos de vista tão diferentes acabam fazendo pensar: qual das partes está realmente a fazer justiça à memória da matriarca? Aqueles que seguiram em frente, ou aqueles que limpam a sua consciência? Isto é digno de nota. "Nenhum filho pode honrar o seu pai quando este já morreu", creio que esta é uma frase proferida pelo filho (o que é médico) de Tokyo Monogatari, e aqui Hosoda prova que isso não é exactamente verdade.
Hosoda, na minha opinião, é um génio, e com um sentido de humor absolutamente único. Ele consegue respeitar a geração antiga e ao mesmo tempo zoar das suas tradições; ele consegue ver os prós e os contras de cada parte. Ele identifica os problemas de um mundo demasiado dependente da tecnologia digital, mas não deixa de celebrar essa mesma sociedade; ele celebra o multimédia!
E por último, só para explicar de onde surgiu este post... Estou neste momento com uma certa curiosidade em descobrir qual o real significado deste símbolo:
Não pude deixar de reparar que é o símbolo da família Jinnouchi, de Summer Wars. Ontem no seminário de Cinema eu fiquei de boca aberta, quando encontrei o mesmo símbolo (ou pelo menos, MUITO parecido) no filme Tokyo Monogatari de Ozu:
Este plano é da casa dos avós, e aparece pouco depois da morte da progenitora maior. O símbolo aparece não uma vez, mas várias vezes. Aparece também quando a família está reunida a comer, com o avô, em casa dele e depois do funeral; uma das filhas começa a perguntar se pode ficar com as roupas da falecida (lol).
No plano seguinte, Love Machine apercebe-se dos telefonemas da avó, que estão a encorajar toda a gente que ela conhece (desde bombeiros até ao prefeito da cidade e o chefe da polícia) para enfrentar todos os problemas criados pelo virus, no mundo real:
Coincidência?
Ou será que este símbolo no Japão é mais comum do que o meu conhecimento me permite saber? Se tiver, adoraria saber mais sobre isso! Seria a família Jinnouchi mostrada em Summer Wars da mesma árvore genealógica da família do filme Tokyo Monogatari? Será que não é aí que reside a mensagem do Hosoda Mamoru, como uma resposta ao problema do confronto geracional levantado por Ozu?
Deixo em aberto.
Tokyo Monogatari (1953) é um filme realizado por Ozu Yasujiro. Durante o meu seminário de Cinema tive a felicidade de o rever, e enquanto isso eu pude encontrar muitas cenas familiares, que eu não tinha reparado antes!
Para compreender o que eu falo neste post é recomendável que tenham visto o filme Summer Wars (2009), realizado pelo Hosoda Mamoru, que tantas vezes menciono pela forma como dignificou em particular o anime Digimon Adventure (autor do episódio 21, e dos dois filmes principais da 1ª temporada).
No ano passado, fiz um trabalho para a disciplina de Arte e Multimédia, onde falei muito particularmente do filme Summer Wars, e onde curiosamente cheguei a afirmar que havia algumas citações ao cinema do Ozu (mais tarde posso postar esse ensaio aqui). Todavia, a relação que eu fiz não foi muito profunda; basicamente eu só estabeleci um paralelismo com a famosa morte da avó num dia quente de Verão, e o facto de se explorar o tema clássico da família, da mudança dos tempos e do confronto entre gerações. Em Summer Wars este tema articula-se de uma forma muito especial, porque vemos vestígios de um Japão feudal, cuja tradição, honra e orgulho pelas conquistas e vitórias persiste materializada no grande palácio feudal da família Jinnouchi, onde toda a família se reúne para comemorar o aniversário da senhora Sakae. Apesar de velha, é uma matriarca poderosa que tem mão de ferro sobre aquela família. Ao mesmo tempo, vemos um Japão totalmente modernizado, onde até o agricultor possui um telemóvel de última geração, e onde todas as pessoas encontram-se totalmente dependentes da tecnologia digital. O computador, a tecnologia multimédia e sobretudo a INTERNET são dominantes. Para reforçar esta ideia, de como as distâncias foram quebradas e como "todo o mundo está unido", o Hosoda apresentou naquele filme um site do tipo "Facebook" que controla praticamente a vida de todas as pessoas. Jogos, salas de chat, e até mesmo grandes negócios de grandes empresas acabam sendo geridas neste site, que no filme não se chama facebook, mas chama-se OZ.
Ora, eu já tinha percebido que o nome "OZ" tinha uma sonoridade engraçada, que me fez lembrar do Ozu por alguma razão. Mas o que eu realmente não esperava encontrar, quando fiz o trabalho de Arte e Multimédia, foi uma citação quase explícita a um dos planos mais famosos do filme dele:
Este é um plano do filme Tokyo Monogatari (1953), que é mostrado imediatamente depois da morte icónica da "Avó". Reparem na grande simetria e enquadramento da cena: a câmara encontra-se perfeitamente alinhada com os quadrados e com as rectas das portas. Há também acesso a um jardim do outro lado. Realmente é aconselhável que vejam o filme. Se fizerem isso, vão perceber que o silêncio é totalmente dominante, quase como um sinal de respeito para com a morte da matriarca e o poderoso fluxo da vida. Apenas ouvimos o choro silencioso da família...
Este é um momento que, não sendo uma cópia (felizmente!), revela-se muito similar ao momento em que a avó de Summer Wars (2009) falece:
...mas o Hosoda não se fica por isto. Ele vai reforçar que o discurso de Summer Wars pretende ser diferente do de Ozu, e ele opta justamente por usar um recurso que Ozu não gostava NADA de fazer: travellings! Um "movimento de câmara" muito lento e silencioso, que mostra de uma forma muito própria a família em silêncio imediatamente após o plano da imagem acima:
Acho engraçado como este travelling acaba focado numa TV, com a notícia que fiz respeito ao problema central do filme do Hosoda: um virus (ou digamos, um programa com inteligência artificial com sede de conhecimento) chamado Love Machine é largado à solta no sistema de OZ. Este virus vai causando o pânico no mundo, porque tem total acesso e controle do sistema de OZ, à internet, desorientando tudo o que é tecnologia digital. Aqui, a história é praticamente igual ao filme Digimon Adventure Bokura no War Game, onde um digimon virus está à solta pela internet. Mas no lugar de crianças escolhidas com digimons para lutar contra o monstro, o Hosoda apresenta em Summer Wars pessoas muito normais que lutam pela salvação do mundo, bastando para isso a sua determinação e união, independentemente das suas idades e ideologias.
Ou seja, esta visão é um pouco diferente daquela que Ozu passa no seu filme; aliás, ela acaba sendo totalmente contrariada pelo Hosoda. Em Ozu, vemos "gerações tão diferentes" (relação avó-filho-neto) que se torna impossível um contacto saudável entre eles. Os avós que são do campo, ao visitarem Tóquio, não conseguem acompanhar o ritmo desenfreado da modernidade e daquela cidade sobre-populada, onde fervilham os jovens (é por isso que a avó morre, doente; ela não aguenta a viagem).
No filme de Hosoda Mamoru, pelo contrário, aquela é uma avó que tem garra! Infelizmente, nenhum ser humano escapa à morte, e ela acaba falecendo porque Love Machine desorientou os aparelhos digitais, e o filho (que é médico) não recebe as informações correctas sobre a pulsação e temperatura do corpo da avó, como deveria. (Engraçado que o médico esteja dependente da passagem das informações do corpo dela para o seu telemóvel... lol) Se eu não me engano, em Tokyo Monogatari, o médico que "não chega a tempo" de salvar a avó, ou de pelo menos de vê-la dar o último suspiro, também é um filho dela.
Mas, apesar desta tragédia, eu noto no discurso do filme do Hosoda um pensamento completamente diferente. Ali, há esperança, há uma crença saudável no contacto e convívio entre o passado japonês e o presente articulado com a world wide web. Aliás, quem viu o filme dele sabe como foi que a Love Machine foi quase vencida: foi usando uma estratégia militar do tempo feudal, que já deu vitórias épicas ao clã Jinnouchi! Ao mesmo tempo, é irónico como o respeito pela avó acabou arruinando esse plano (ao moverem os cubos de gelo para conservar o cadáver dela, no lugar de resfriar os super-computadores que iriam salvar o mundo. LOL). Noto neste pequeno episódio uma certa mensagem: do passado, é bom que herdemos a coragem e a capacidade de enfrentar os obstáculos... mas no que diz respeito às tradições, se elas já estiverem mortas, é melhor que as deixem enterradas e que sigam em frente na vida para não ferir as pessoas do presente.
Uma parte da família tenta honrar a avó fazendo-lhe um funeral e venerando-lhe o cadáver; a outra parte tenta honrá-la aplicando os ensinamentos de coragem dela para vencer o monstro que basicamente a matou. Pontos de vista tão diferentes acabam fazendo pensar: qual das partes está realmente a fazer justiça à memória da matriarca? Aqueles que seguiram em frente, ou aqueles que limpam a sua consciência? Isto é digno de nota. "Nenhum filho pode honrar o seu pai quando este já morreu", creio que esta é uma frase proferida pelo filho (o que é médico) de Tokyo Monogatari, e aqui Hosoda prova que isso não é exactamente verdade.
Hosoda, na minha opinião, é um génio, e com um sentido de humor absolutamente único. Ele consegue respeitar a geração antiga e ao mesmo tempo zoar das suas tradições; ele consegue ver os prós e os contras de cada parte. Ele identifica os problemas de um mundo demasiado dependente da tecnologia digital, mas não deixa de celebrar essa mesma sociedade; ele celebra o multimédia!
E por último, só para explicar de onde surgiu este post... Estou neste momento com uma certa curiosidade em descobrir qual o real significado deste símbolo:
Não pude deixar de reparar que é o símbolo da família Jinnouchi, de Summer Wars. Ontem no seminário de Cinema eu fiquei de boca aberta, quando encontrei o mesmo símbolo (ou pelo menos, MUITO parecido) no filme Tokyo Monogatari de Ozu:
Este plano é da casa dos avós, e aparece pouco depois da morte da progenitora maior. O símbolo aparece não uma vez, mas várias vezes. Aparece também quando a família está reunida a comer, com o avô, em casa dele e depois do funeral; uma das filhas começa a perguntar se pode ficar com as roupas da falecida (lol).
No plano seguinte, Love Machine apercebe-se dos telefonemas da avó, que estão a encorajar toda a gente que ela conhece (desde bombeiros até ao prefeito da cidade e o chefe da polícia) para enfrentar todos os problemas criados pelo virus, no mundo real:
Coincidência?
Ou será que este símbolo no Japão é mais comum do que o meu conhecimento me permite saber? Se tiver, adoraria saber mais sobre isso! Seria a família Jinnouchi mostrada em Summer Wars da mesma árvore genealógica da família do filme Tokyo Monogatari? Será que não é aí que reside a mensagem do Hosoda Mamoru, como uma resposta ao problema do confronto geracional levantado por Ozu?
Deixo em aberto.
Postado originalmente em 28 Maio 2011 no meu LJ.
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Re: Existe uma relação directa entre Tokyo Monogatari e Summer Wars?
Seu conhecimento cultural sobre filmes e animes chega a me assombrar :D Parabéns pelo texto.
Bom, o máximo que posso deduzir sobre o símbolo do pássaro (que lembra mais um corvo, pela cor preta) é que poderia ser o escudo do clã Jinnouchi.
Bom, o máximo que posso deduzir sobre o símbolo do pássaro (que lembra mais um corvo, pela cor preta) é que poderia ser o escudo do clã Jinnouchi.
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