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O futuro dos videogames
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O futuro dos videogames
Uma análise que há tempo que eu queria escrever o/
O mundo muda. As pessoas mudam. Os acontecimentos mudam. A tecnologia muda. Tudo muda; algumas para melhor, outras para pior. Assim como tudo isso, os videogames também mudaram. Todo mundo aqui sabe que há uma larga diferença entre um Nintendo Wii U e um Super Nintendo, certo? Ou entre um Playstation e um Playstation 3, ou um Xbox e um Xbox 360, ou, ou...
Com o tempo, houve um notável avanço na questão dos gráficos nos jogos, partindo do 1 BITs do Odissey, para 122 BITs de um GameCube, ou ainda um avanço maior ainda onde a evolução de BITs não existe mais com a chegada da tecnologia HD. A cada geração de consoles, nos surpreendemos com novas descobertas, inovações, criações, que fica confuso analisarmos algo negativo nisso tudo. A internet então... quem diria que um dia jogaríamos onlines com jogadores no mundo inteiro utilizando apenas um console e uma internet Wireless! Mas aí é que entra o problema: a internet sendo implantada a partir da geração do Playstation 2 e do Xbox (mais especificamente na geração do Mega Drive, mas a internet dele não é muito atrativa), quando a Sony e a Microsoft entraram de cabeça nesse rumo e posteriormente descobriram que dava certo.
Vamos analisar por partes.
Os maiores concorrentes dos videogames portáteis
Antes de analisarmos a questão da internet nos consoles de mesa, precisamos dar uma atenção especial à sina dos portáteis, que são muito populares principalmente no Japão... ou era, até a chegada de um empecilho para as vendas.
Os videogames portáteis logo ganharam fama por serem práticos e, obviamente, portáteis; os primeiros portáteis, com destaque no Game Boy, tiveram uma venda absurda e suas empresas ganharam muito dinheiro. No entanto, nos últimos anos da década de 2000, essas vendas começaram a cair; a concorrência entre Nintendo e Sony (empresas responsáveis pelo Nintendo 3DS e Playstation Vita, respectivamente) não está muito acirrada devido a uma nova onda de concorrentes: os smartfones. A própria Nintendo admitiu que o 3DS não está concorrendo com o PSVita, e sim com essa nova moda que conquistou o mundo inesperadamente.
Mas o que os smartfones tem de especial? Vamos ver:
. Touch Screen: tem. 3DS e PSVita também.
. Internet: tem. 3DS e PSVita também.
. câmara e filmadora: tem. 3DS e PSVita também.
. mídia sonora e visual: tem. 3DS e PSVita também.
. jogos: tem. 3DS e PSVita também, mas a vantagem é que estes últimos possuem uma capacidade gráfica de jogos superior.
. telefone: tem. 3DS e PSVita não.
. tela 3D: não demorará para aparecer um smartfone com funcionalidade 3D. 3DS tem, mas PSVita não.
. Aplicativos em geral: tem. 3DS e PSVita poderão ter, mas poucos.
A única diferença notável é sobre os jogos, porém a tendência é os smartfones evoluírem rapidamente a capacidade gráfica e a processação de jogos, chegando ao nível dos portáteis atuais. Como os videogames portáteis possuem funções similares aos dos smartfones,e estes estão evoluindo gradativamente em uma velocidade assustadora, provavelmente não haverá mais videogames portáteis dentro de 20 anos.
Adeus mídias físicas
Quem tem Playstation 3 ou Xbox 360, ou tem um conhecimento sobre esses consoles, sabem que dá para comprar jogos e salvá-los no HD desses videogames, tornando-se desnecessário a troca de Blu Ray/HD DVD para jogar um jogo diferente. E também sabem que há jogos que só se vende exclusivamente via internet, e após o pagamento, o jogador pode fazer um download e gravar o jogo no HD. Ah, e também sabem que dá para baixar atualizações e aplicativos desses jogos via internet.
Essas novidades da última geração de videogames está prestes a se tornar incrivelmente comum no futuro; aos poucos, as mídias físicas (Blu Ray/HD DVD/SD Card) se extinguirão, pois os consoles passaram a ter uma memória rígida interna capacitada para armazenar os jogos, que serão vendidos via internet por download, como acontece um pouco agora. Isso é muito interessante, mas vamos dar uma olhada nos prós e contras.
O bom disso tudo é que os jogos se tornarão mais baratos; as empresas não irão mais se preocupar com a fabricação de mídias, nem com a taxa de exportação. E os jogadores vão ficar felizes pelo fato de o governo não cobrar impostos por conteúdos virtuais. Ou seja: os jogos comprados para download não terão impostos. E tem mais: como as mídias possuem um limite de bites, os jogos do futuro não terão esse obstáculo. Já imaginou aqueles jogos longos e com gráficos quase perfeitos em seu HD? E ainda: por menos de R$70?!?!
Esse pró é, ao mesmo tempo, bom e ruim. Porque na verdade, as produtoras não irão vender seus jogos baratos completos. Pelo fato de ser online, há probabilidades de os jogos vendidos serem versões betas quando em lançamento. Ou seja: o jogador paga para ter um jogo que na verdade não está pronto, e com o tempo precisa ir pagando mais para ter o resto do jogo. Ok, não exatamente nessas palavras, mas a verdade é: os jogos não terão mais aquela preocupação em terminar tudo para dar um resultado bom no final. No máximo, os produtores irão desenvolver a coluna vertebral do jogo e já colocar à venda. As costelas ficarão para depois, algumas gratuitas, mas a maioria cobrada.
Isso é bom e ruim também. Ruim pela descrição do parágrafo anterior; bom porque aí as produtoras não precisarão vender aquelas versões "definitivas" de um jogo após o lançamento deste – como em alguns jogos da série Kingdom Hearts, com aquelas versões Final Mix (que nada mais são do que os mesmos jogos, porém com alguns itens, chefes, locais e cutscenes a mais) –, precisando reutilizar um jogo já pronto e apenas adicionar pouca coisa. No futuro, o jogador só precisará baixar atualizações, o que na verdade já está acontecendo... mas precisará pagar, é claro.
Resumindo: com as atualizações que serão cobradas, o jogador irá pagar no futuro o preço normal de um jogo de hoje, ou ainda muito mais caro.
Variedades e desigualdade social
Os videogames do futuro não serão apenas máquinas para jogos eletrônicos – serão computadores. Na Xbox LIVE, por exemplo, eu posso tweetar no Twitter, Curtir no Facebook, ver Youtube, assistir algum filme na Netflix... no futuro, iremos fazer tudo no videogame o que já fazemos no computador: teremos editores de textos, de imagens, Skype. Iremos também poder navegar tranquilamente no Digital Zone e fazer alguma pesquisa no Google. Essa última parte já está acontecendo nos portáteis, e não tardará em chegar nos consoles de mesa.
Mas aí vem a parte chata; existem vários tipos de computadores, certo? Logo haverá vários tipos de um mesmo videogame. Isso já está acontecendo com o Xbox 360: existe o modelo Arcade (com HD de 4 Gb) e o Elite (de 250 Gb). Há pouco tempo havia Xbox 360 branco e também uma versão Black Piano, retirada do mercado recentemente. Também tem como comprar um HD separadamente, dando mais capacidade ao seu Xbox 360.
Futuramente, haverá enorme diversidade de videogames com modelos e versões diferentes, alguns mais baratos e outros mais caros. Então, o individuo não será igual a todos os outros que terão o mesmo console; ou o seu será superior que o de fulano, ou inferior. No futuro, haverá um enorme constraste social em relação aos videogames, separando os que podem ter certos aplicativos e funções, os que podem pouco, os que podem ter mais e os que não terão nada em seu videogames, necessitando de Pen-Drive ou SD Card para salvar alguma coisa nele.
Então, será que essas novas evoluções serão benéficas aos jogadores? Para os mais ricos e assinantes de internet muito rápidas, sim. Mas para os que não são tanto e querem um bom console para passar as tardes se divertindo, encontrarão problemas ao procurar um console de mesa – console de mesa, os portáteis deixarão de ser interessantes. Alguns discordam dessa minha teoria, porém, se não acontecer dessa maneira, então pelo menos irá se aproximar bastante dela.
O Futuro dos Videogames
O mundo muda. As pessoas mudam. Os acontecimentos mudam. A tecnologia muda. Tudo muda; algumas para melhor, outras para pior. Assim como tudo isso, os videogames também mudaram. Todo mundo aqui sabe que há uma larga diferença entre um Nintendo Wii U e um Super Nintendo, certo? Ou entre um Playstation e um Playstation 3, ou um Xbox e um Xbox 360, ou, ou...
Com o tempo, houve um notável avanço na questão dos gráficos nos jogos, partindo do 1 BITs do Odissey, para 122 BITs de um GameCube, ou ainda um avanço maior ainda onde a evolução de BITs não existe mais com a chegada da tecnologia HD. A cada geração de consoles, nos surpreendemos com novas descobertas, inovações, criações, que fica confuso analisarmos algo negativo nisso tudo. A internet então... quem diria que um dia jogaríamos onlines com jogadores no mundo inteiro utilizando apenas um console e uma internet Wireless! Mas aí é que entra o problema: a internet sendo implantada a partir da geração do Playstation 2 e do Xbox (mais especificamente na geração do Mega Drive, mas a internet dele não é muito atrativa), quando a Sony e a Microsoft entraram de cabeça nesse rumo e posteriormente descobriram que dava certo.
Vamos analisar por partes.
Os maiores concorrentes dos videogames portáteis
Antes de analisarmos a questão da internet nos consoles de mesa, precisamos dar uma atenção especial à sina dos portáteis, que são muito populares principalmente no Japão... ou era, até a chegada de um empecilho para as vendas.
Os videogames portáteis logo ganharam fama por serem práticos e, obviamente, portáteis; os primeiros portáteis, com destaque no Game Boy, tiveram uma venda absurda e suas empresas ganharam muito dinheiro. No entanto, nos últimos anos da década de 2000, essas vendas começaram a cair; a concorrência entre Nintendo e Sony (empresas responsáveis pelo Nintendo 3DS e Playstation Vita, respectivamente) não está muito acirrada devido a uma nova onda de concorrentes: os smartfones. A própria Nintendo admitiu que o 3DS não está concorrendo com o PSVita, e sim com essa nova moda que conquistou o mundo inesperadamente.
Mas o que os smartfones tem de especial? Vamos ver:
. Touch Screen: tem. 3DS e PSVita também.
. Internet: tem. 3DS e PSVita também.
. câmara e filmadora: tem. 3DS e PSVita também.
. mídia sonora e visual: tem. 3DS e PSVita também.
. jogos: tem. 3DS e PSVita também, mas a vantagem é que estes últimos possuem uma capacidade gráfica de jogos superior.
. telefone: tem. 3DS e PSVita não.
. tela 3D: não demorará para aparecer um smartfone com funcionalidade 3D. 3DS tem, mas PSVita não.
. Aplicativos em geral: tem. 3DS e PSVita poderão ter, mas poucos.
A única diferença notável é sobre os jogos, porém a tendência é os smartfones evoluírem rapidamente a capacidade gráfica e a processação de jogos, chegando ao nível dos portáteis atuais. Como os videogames portáteis possuem funções similares aos dos smartfones,e estes estão evoluindo gradativamente em uma velocidade assustadora, provavelmente não haverá mais videogames portáteis dentro de 20 anos.
Adeus mídias físicas
Quem tem Playstation 3 ou Xbox 360, ou tem um conhecimento sobre esses consoles, sabem que dá para comprar jogos e salvá-los no HD desses videogames, tornando-se desnecessário a troca de Blu Ray/HD DVD para jogar um jogo diferente. E também sabem que há jogos que só se vende exclusivamente via internet, e após o pagamento, o jogador pode fazer um download e gravar o jogo no HD. Ah, e também sabem que dá para baixar atualizações e aplicativos desses jogos via internet.
Essas novidades da última geração de videogames está prestes a se tornar incrivelmente comum no futuro; aos poucos, as mídias físicas (Blu Ray/HD DVD/SD Card) se extinguirão, pois os consoles passaram a ter uma memória rígida interna capacitada para armazenar os jogos, que serão vendidos via internet por download, como acontece um pouco agora. Isso é muito interessante, mas vamos dar uma olhada nos prós e contras.
O bom disso tudo é que os jogos se tornarão mais baratos; as empresas não irão mais se preocupar com a fabricação de mídias, nem com a taxa de exportação. E os jogadores vão ficar felizes pelo fato de o governo não cobrar impostos por conteúdos virtuais. Ou seja: os jogos comprados para download não terão impostos. E tem mais: como as mídias possuem um limite de bites, os jogos do futuro não terão esse obstáculo. Já imaginou aqueles jogos longos e com gráficos quase perfeitos em seu HD? E ainda: por menos de R$70?!?!
Esse pró é, ao mesmo tempo, bom e ruim. Porque na verdade, as produtoras não irão vender seus jogos baratos completos. Pelo fato de ser online, há probabilidades de os jogos vendidos serem versões betas quando em lançamento. Ou seja: o jogador paga para ter um jogo que na verdade não está pronto, e com o tempo precisa ir pagando mais para ter o resto do jogo. Ok, não exatamente nessas palavras, mas a verdade é: os jogos não terão mais aquela preocupação em terminar tudo para dar um resultado bom no final. No máximo, os produtores irão desenvolver a coluna vertebral do jogo e já colocar à venda. As costelas ficarão para depois, algumas gratuitas, mas a maioria cobrada.
Isso é bom e ruim também. Ruim pela descrição do parágrafo anterior; bom porque aí as produtoras não precisarão vender aquelas versões "definitivas" de um jogo após o lançamento deste – como em alguns jogos da série Kingdom Hearts, com aquelas versões Final Mix (que nada mais são do que os mesmos jogos, porém com alguns itens, chefes, locais e cutscenes a mais) –, precisando reutilizar um jogo já pronto e apenas adicionar pouca coisa. No futuro, o jogador só precisará baixar atualizações, o que na verdade já está acontecendo... mas precisará pagar, é claro.
Resumindo: com as atualizações que serão cobradas, o jogador irá pagar no futuro o preço normal de um jogo de hoje, ou ainda muito mais caro.
Variedades e desigualdade social
Os videogames do futuro não serão apenas máquinas para jogos eletrônicos – serão computadores. Na Xbox LIVE, por exemplo, eu posso tweetar no Twitter, Curtir no Facebook, ver Youtube, assistir algum filme na Netflix... no futuro, iremos fazer tudo no videogame o que já fazemos no computador: teremos editores de textos, de imagens, Skype. Iremos também poder navegar tranquilamente no Digital Zone e fazer alguma pesquisa no Google. Essa última parte já está acontecendo nos portáteis, e não tardará em chegar nos consoles de mesa.
Mas aí vem a parte chata; existem vários tipos de computadores, certo? Logo haverá vários tipos de um mesmo videogame. Isso já está acontecendo com o Xbox 360: existe o modelo Arcade (com HD de 4 Gb) e o Elite (de 250 Gb). Há pouco tempo havia Xbox 360 branco e também uma versão Black Piano, retirada do mercado recentemente. Também tem como comprar um HD separadamente, dando mais capacidade ao seu Xbox 360.
Futuramente, haverá enorme diversidade de videogames com modelos e versões diferentes, alguns mais baratos e outros mais caros. Então, o individuo não será igual a todos os outros que terão o mesmo console; ou o seu será superior que o de fulano, ou inferior. No futuro, haverá um enorme constraste social em relação aos videogames, separando os que podem ter certos aplicativos e funções, os que podem pouco, os que podem ter mais e os que não terão nada em seu videogames, necessitando de Pen-Drive ou SD Card para salvar alguma coisa nele.
Então, será que essas novas evoluções serão benéficas aos jogadores? Para os mais ricos e assinantes de internet muito rápidas, sim. Mas para os que não são tanto e querem um bom console para passar as tardes se divertindo, encontrarão problemas ao procurar um console de mesa – console de mesa, os portáteis deixarão de ser interessantes. Alguns discordam dessa minha teoria, porém, se não acontecer dessa maneira, então pelo menos irá se aproximar bastante dela.
Última edição por Marcy em Sex Abr 27, 2012 10:37 am, editado 1 vez(es)
Marcy- Adult (Seijukuki)
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Re: O futuro dos videogames
Eu pessoalmente vejo um futuro negro para o universo dos videogames, exatamente pelos fatos que você listou. Se você analisar a atual geração já percebe que os jogos deixaram de ser um fator social, que reúne amigos, junta várias pessoas em torno de um objetivo para se transformar em mais um (como se nós precisássemos de mais) alienador.
Já percebeu que o Co-op offline, o splitscreen quase não existe mais? O popular "jogo que dá de 2", hoje em dia você tem que ralar muito pra achar um com esse "artefato". Eu tenho dezenas de jogos de Xbox 360, e posso contar nos dedos de uma única mão aqueles que me permitem juntar meus amigos ao redor da televisão e jogar todos juntos. É como se não quisessem que joguemos com nossos amigos. Nem me espanto mais quando vejo noticias como "Jogador entre em coma após maratona de 24h de Call Of Duty".
Outra coisa que acho horrivel é as empresas estarem fazendo de tudo para impedir que jogos possam ser trocados entre jogadores. A nintendo realizou isso recentemente com o Resident Evil: Mercenaries e existem rumores que Sony e Microsoft estudam meios de impedir que uma midia que foi usada em um console funcione em outro console, já na próxima geração. Quer dizer, além de impedir que eu chame meus amigos para jogar junto comigo, não vou poder pegar um jogo emprestado com eles? Isso é uma atitude que só prejudica a empresa.
Por exemplo, se existe um jogo que eu tenho curiosidade de experimentar mas não sei se é bom, pego emprestado com um amigo que tem e testo. Se isso não for possivel, simplesmente não vou jogar o jogo. E a maioria dos gamers de hoje pensa assim, multiplique por alguns milhares e você vê o tamanho do prejuízo.
Outra coisa que não vejo com bons olhos é a extinção das midias físicas. Primeiro pelos motivos acima, segundo por que isso simplesmente não funciona com consoles. Com computadores a fórmula se mostrou um sucesso através do Steam, mas em minha opinião nos consoles está fadada ao fracasso. Consoles tem conexões lentas, lagadas, que caem facilmente e que dificilmente dão condições para que um jogador faça o download de um jogo de 7GB. A menos que esse quadro mude drasticamente, consoles que apelem para esse recurso vão ser fracassos de milhões de dólares, assim como foi o PSPGo da Sony, um dos primeiros a tentar acabar com a midia física.
Mas algo que já está numa situação ridícula e que tente a piorar cada vez mais são os chamados DLC, ou conteúdos para download, onde uma empresa supostamente põe para download a preços absurdos (por que pagar 14 reais pra comprar um terno pro Ryu é um absurdo) conteúdos "extras" para o jogo. Nos anos 90, quando era lançado um conteúdo extra para um jogo você recebia um jogo inteiramente novo. Na era playstation, conteúdos extras eram geralmente fases que eram praticamente iguais aquelas já encontradas no jogo, mais do mesmo. Hoje em dia, esses conteúdos representam muitos vezes parte importante do jogo mas que você precisa adquirir separadamente.
Chegamos a absurdos de jogos terem DLC's anunciados antes de serem lançados, jogos que já vem com as ditas DLC's no próprio disco e você tem que re-comprar para poder usar, até mesmo jogos que só tornam algumas funções disponíveis mediante pagamento. Tem uma piada comum na comunidade gamer atual que diz que "O próximo street fighter vai ter só o Ryu como lutador e ele vai vir só de cueca e ter só um golpe. Se quiser as roupas vai ter que pagar. Se quiser soltar hadouken vai ter que pagar. Se quiser lutar contra outros adversários vai ter que pagar. Se quiser zerar o jogo vai ter que comprar a cutscene final". E infelizmente a coisa anda nesse nível. Pessoalmente, se continuar a andar nesse ritmo, vou passar a jogar apenas no PC, onde eu consigo escapar de todos esses abusos encomendando os jogos e DLC's pelo navio do tio Jack Sparrow.
PS: Dá um edit aí fia, aqui num é a DF não hauahuahauhauahuah
Já percebeu que o Co-op offline, o splitscreen quase não existe mais? O popular "jogo que dá de 2", hoje em dia você tem que ralar muito pra achar um com esse "artefato". Eu tenho dezenas de jogos de Xbox 360, e posso contar nos dedos de uma única mão aqueles que me permitem juntar meus amigos ao redor da televisão e jogar todos juntos. É como se não quisessem que joguemos com nossos amigos. Nem me espanto mais quando vejo noticias como "Jogador entre em coma após maratona de 24h de Call Of Duty".
Outra coisa que acho horrivel é as empresas estarem fazendo de tudo para impedir que jogos possam ser trocados entre jogadores. A nintendo realizou isso recentemente com o Resident Evil: Mercenaries e existem rumores que Sony e Microsoft estudam meios de impedir que uma midia que foi usada em um console funcione em outro console, já na próxima geração. Quer dizer, além de impedir que eu chame meus amigos para jogar junto comigo, não vou poder pegar um jogo emprestado com eles? Isso é uma atitude que só prejudica a empresa.
Por exemplo, se existe um jogo que eu tenho curiosidade de experimentar mas não sei se é bom, pego emprestado com um amigo que tem e testo. Se isso não for possivel, simplesmente não vou jogar o jogo. E a maioria dos gamers de hoje pensa assim, multiplique por alguns milhares e você vê o tamanho do prejuízo.
Outra coisa que não vejo com bons olhos é a extinção das midias físicas. Primeiro pelos motivos acima, segundo por que isso simplesmente não funciona com consoles. Com computadores a fórmula se mostrou um sucesso através do Steam, mas em minha opinião nos consoles está fadada ao fracasso. Consoles tem conexões lentas, lagadas, que caem facilmente e que dificilmente dão condições para que um jogador faça o download de um jogo de 7GB. A menos que esse quadro mude drasticamente, consoles que apelem para esse recurso vão ser fracassos de milhões de dólares, assim como foi o PSPGo da Sony, um dos primeiros a tentar acabar com a midia física.
Mas algo que já está numa situação ridícula e que tente a piorar cada vez mais são os chamados DLC, ou conteúdos para download, onde uma empresa supostamente põe para download a preços absurdos (por que pagar 14 reais pra comprar um terno pro Ryu é um absurdo) conteúdos "extras" para o jogo. Nos anos 90, quando era lançado um conteúdo extra para um jogo você recebia um jogo inteiramente novo. Na era playstation, conteúdos extras eram geralmente fases que eram praticamente iguais aquelas já encontradas no jogo, mais do mesmo. Hoje em dia, esses conteúdos representam muitos vezes parte importante do jogo mas que você precisa adquirir separadamente.
Chegamos a absurdos de jogos terem DLC's anunciados antes de serem lançados, jogos que já vem com as ditas DLC's no próprio disco e você tem que re-comprar para poder usar, até mesmo jogos que só tornam algumas funções disponíveis mediante pagamento. Tem uma piada comum na comunidade gamer atual que diz que "O próximo street fighter vai ter só o Ryu como lutador e ele vai vir só de cueca e ter só um golpe. Se quiser as roupas vai ter que pagar. Se quiser soltar hadouken vai ter que pagar. Se quiser lutar contra outros adversários vai ter que pagar. Se quiser zerar o jogo vai ter que comprar a cutscene final". E infelizmente a coisa anda nesse nível. Pessoalmente, se continuar a andar nesse ritmo, vou passar a jogar apenas no PC, onde eu consigo escapar de todos esses abusos encomendando os jogos e DLC's pelo navio do tio Jack Sparrow.
PS: Dá um edit aí fia, aqui num é a DF não hauahuahauhauahuah
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Mensagem Pessoal : Why so british? Let's put a monocle on that face!
Re: O futuro dos videogames
Sim, esse é o ponto negro dessa "evolução". Quando chega algum primo ou amigo aqui em casa, nós só jogamos Xbox 360 se for para jogar Fifa ou PES - de resto, eu ligo o Playstation 2 mesmo, às vezes até o Mega Drive. Sério, os jogos que eu tenho aqui de X360 ou não possuem modo Multiplayer, ou esse modo é muito ruim para se jogar (Banjo & Kazooie Nuts & Bolts é apenas a ponta do iceberg aqui). Fiquei fudida quando vi que Forza Motosports 4 não tinha multiplayer, nem o Project Gotham Racing 4, nem... C'mon, são jogos de corrida, pô! E só dá para jogar multiplayer online?!
Sério, isso irá causar no futuro algo que já está acontecendo às pessoas que não largam do computador: isolamento. Ela estará conectada a alguém que está longe, porém esquecerá de quem está perto, aquelas pessoas que realmente deveria ser notadas. Não é a toa que há muitas mães chorando mundo afora porque seus filhos as ignoram, dando mais valor à internet do que a própria família.
E tem também a questão de testar jogos. Atualmente, a Sony decidiu que seus jogos terão um chip onde permitirá que cada disco rode apenas em cinco Plastation 3. Por quê? Simples; se as pessoas começarem a emprestar seus jogos, a Sony perderá dinheiro, pois essas pessoas não irão comprar um jogo para cada um. Então, adeus locadoras de videogames! Vocês ficarão para sempre guardadas na minha memória e também na memória daqueles que viverão na áurea década de 90, onde todo mundo alugava um jogo e ia jogar na casa de um amigo. O mercado dos jogos se tornou uma verdadeira guerra por lucros, desprezando a união de amigos que iam na casa de cada um, onde se divertiam, riam e comiam pipoca enquanto davam Fatallitys no Mortal Kombat! No máximo, uma webcam e microfone substituem isso, mas não é a mesma coisa.
E prevejo que no futuro, além da extinção de mídias físicas, os jogos salvos em pen-drives, por exemplo, também terão seus códigos que permitirão que ele funcione apenas em um console - o console em que o jogo for baixado. Então, se eu quiser testar um jogo para ver se ele é bom ou não, apenas baixando uma versão de teste (que por enquanto é gratuita). Porém essas versões de testes mostrarão apenas um fragmento do jogo, e um fragmento selecionado e dito como "atraente"; quando o jogador comprar esse jogo, verá que aquilo que viu na versão de testes tinha algo podre debaixo da camada bonita.
Por um lado, é interessante. Por outro lado, é bastante ruim. Enfim, se a tecnologia está levando a Humanidade à perdição, só há uma única maneira de revertê-la: ignorando-a. Mas fica a pergunta: quem aqui consegue se desgrudar da tecnologia?
P.S.:Marcy teve vontade de se enforcar quando se lembrou disso hoje de manhã já editei, lol Não acredito que deixei esse detalhe, mas eu postei esse texto em diversos lugares, tanto em vários fóruns como em blogs, então... tá arrumado tio o/
Sério, isso irá causar no futuro algo que já está acontecendo às pessoas que não largam do computador: isolamento. Ela estará conectada a alguém que está longe, porém esquecerá de quem está perto, aquelas pessoas que realmente deveria ser notadas. Não é a toa que há muitas mães chorando mundo afora porque seus filhos as ignoram, dando mais valor à internet do que a própria família.
E tem também a questão de testar jogos. Atualmente, a Sony decidiu que seus jogos terão um chip onde permitirá que cada disco rode apenas em cinco Plastation 3. Por quê? Simples; se as pessoas começarem a emprestar seus jogos, a Sony perderá dinheiro, pois essas pessoas não irão comprar um jogo para cada um. Então, adeus locadoras de videogames! Vocês ficarão para sempre guardadas na minha memória e também na memória daqueles que viverão na áurea década de 90, onde todo mundo alugava um jogo e ia jogar na casa de um amigo. O mercado dos jogos se tornou uma verdadeira guerra por lucros, desprezando a união de amigos que iam na casa de cada um, onde se divertiam, riam e comiam pipoca enquanto davam Fatallitys no Mortal Kombat! No máximo, uma webcam e microfone substituem isso, mas não é a mesma coisa.
E prevejo que no futuro, além da extinção de mídias físicas, os jogos salvos em pen-drives, por exemplo, também terão seus códigos que permitirão que ele funcione apenas em um console - o console em que o jogo for baixado. Então, se eu quiser testar um jogo para ver se ele é bom ou não, apenas baixando uma versão de teste (que por enquanto é gratuita). Porém essas versões de testes mostrarão apenas um fragmento do jogo, e um fragmento selecionado e dito como "atraente"; quando o jogador comprar esse jogo, verá que aquilo que viu na versão de testes tinha algo podre debaixo da camada bonita.
Por um lado, é interessante. Por outro lado, é bastante ruim. Enfim, se a tecnologia está levando a Humanidade à perdição, só há uma única maneira de revertê-la: ignorando-a. Mas fica a pergunta: quem aqui consegue se desgrudar da tecnologia?
P.S.:
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Re: O futuro dos videogames
Eu acho que juntamente com a evolução das consolas a pirataria também vai evoluir, então sempre vai ter um jeito de fugir ( e não vale dizer que é mau pirataria, porque pagar pra ser fudido é pior ainda riariaria )
Pode até ficar mais barato piratear com extinção das mídias físicas já que discos blue-ray são muito caros =P
Das consolas recentes não tenho jogado muito então não sei quanto a isso do multiplayer, a Wii deve ter um vantagem nisso já que tem um multiplayer bastante divertido e serve pra você não ficar como o Sano ou o Shad =D
As DLC's são o limite pra quem ainda compra jogos já que maior parte no máximo só vai cair a 1ª ou a 2ª e depois vão fazer o que já deviam ter feito a algum tempo.
da época em que os jogos ainda ensinavam alguma coisa
Pode até ficar mais barato piratear com extinção das mídias físicas já que discos blue-ray são muito caros =P
Das consolas recentes não tenho jogado muito então não sei quanto a isso do multiplayer, a Wii deve ter um vantagem nisso já que tem um multiplayer bastante divertido e serve pra você não ficar como o Sano ou o Shad =D
As DLC's são o limite pra quem ainda compra jogos já que maior parte no máximo só vai cair a 1ª ou a 2ª e depois vão fazer o que já deviam ter feito a algum tempo.
da época em que os jogos ainda ensinavam alguma coisa
aswq- Child (Seichouki)
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