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A Flower with Love (and Power)
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A Flower with Love (and Power)
Bem, comecei a escrever. Vai ser aos poucos, então não estranhem se as chapters saírem com um mês de espaço. É idiotice da escritora.
Atualmente a Fic não tem "aquela" capa, só as "sub-capas" de episódio. E escolhi você, Jou, a começar a história. Vou editando aqui conforme vou postando.
EDIT: eu vou postando aqui mesmo os eps com capas. Sem capa e sem edição segue tópico abaixo.
=================================
EPISODE 01: CONFIANÇA SEM AMOR.
EPISODE 02: AMIZADE SEM AMOR
EPISODE 03: SINCERIDADE SEM AMOR.
EPISODE 04: ESPERANÇA SEM AMOR, A ÚLTIMA QUE MORRE.
EPISODE 05: SABEDORIA SEM AMOR
Atualmente a Fic não tem "aquela" capa, só as "sub-capas" de episódio. E escolhi você, Jou, a começar a história. Vou editando aqui conforme vou postando.
EDIT: eu vou postando aqui mesmo os eps com capas. Sem capa e sem edição segue tópico abaixo.
=================================
A Flower With Love. (and Power)
EPISODE 01: CONFIANÇA SEM AMOR.
- Spoiler:
- Assim que Sora sumiu, todos sentaram numa pedra e pensaram...
"Onde nós iremos encontrá-la?"
- Bom, gente... - Dizia Taichi, quase em lágrimas - É com vocês: querem se separar, ou vamos todos juntos?
- Dê um tempo a nós, Taichi. Deixe-nos assimilar isso tudo.
- Tive uma ideia!
Todos se viravam a Jou.
- Uma semana sozinhos. Nos encontramos aqui. Teremos tempo a assimilar tudo. Que acham?
- Eu gostei...
- Então é isso. Daqui a uma semana estamos aqui de volta.
Todos seguem uma direção adversa.
Apenas Jou permanece na pedra, deitado, a relembrar a cena a qual poucos minutos vivera.
「- Sora, que foi?
- Tenho a sensação ruim...
- Que sensação?
- Nada não. - Ela sorri - Esquece.
De algum lugar, do nada, aparece ninguém mais do que Picodevimon, e um de seus capangas, Meramon. Diferente daquele protetor da Montanha Panorama, aquele era de longe o Meramon mais mau-encarado e malvado em que se podia ver. Era, de longe, assustador.
- Aquela ali, foi ela que destruiu meus planos!
Picodevimon apontava para a ruiva.
Enfuriecido, Meramon se dirigia, e chutou os Kanzentais dali.
- Adeus.
Gritos agudos e tristes ecoaram quando ela foi pega pela bola de Fogo.
Talvez por esperança, eles foram olhar as voltas da marca, e viu que ela, em si estava inteira. Mas sabe-se aonde. E ai começa: Onde será que ela foi?」
Jou deixou que lhe escorresse uma lágrima. Naquela altura Sora se tornou um de seus maiores exemplos. E amiga insubstituível.
Depois que eles cairam nos fragmentos da Ilha arquivo, e da outra vez em que se perderam depois que Taichi passou tempos fora da Digital World, ela se mostrou exemplo perfeito de união, e acima de tudo, Amor.
Para qualquer um daquele grupo, estar sem ela era simplesmente insuportável. Mesmo que palavras não saíssem, eles sabiam que ela era importante. Tal qual seria qualquer outro ali.
- Jou.
- Que, Gomamon?
- Que aprendeste com Sora neste tempo todo?
- Muita coisa.
Ele se levanta e caminha por um tempo na floresta úmida. Caminhar por ali era a mesma coisa que sentir ela ao seu lado, perguntando o porque de sempre estar sozinho.
- Ah Sora... onde se meteu, mulher?
- Jou, vou nadar um pouco, podes esperar?
- Claro.
Até certo ponto deu a se ouvir os passos rastejados de Gomamon, até o "splash" na água.
- Jou-sempai.
Voz familiar.
- SO-
- Shh! Quero conversar a sós contigo, tudo bem?
Ele faz que sim, e se escondem por trás de duas árvores.
- Porque sumiu?
- Há algo que quero fazer. Prometa que não contará aos outros!
- Por favor, digas que não está com medo de voltar!
Hesita.
- Porque?
- Não sei. Mas não quero voltar. Não agora.
- Tá... mas porque eu?
- Confiança sem Amor torna-se silêncio. Bom... irei. Espero encontrar as respostas de que preciso.
Ela some em meio as folhas.
- AH! Acabei por esquecer de dizer-te algo...
- Como assim, Jou? - Pergunta o Digimon branco.
- Pensei aqui.... a coisa que mais aprendi com a Sora...
- O quê?
- Confiança sem amor, não é silêncio. É egoismo inflexível.
"Talvez, naquela hora Jou tivesse percebido que aquele era seu maior defeito. Quem mais além dela poderia ter feito isso?"
- Spoiler:
- "Não adianta."
- Yamato!
Já se passara dois dias desde que o grupo de Crianças escolhidas se separou a assimilar a ideia de que o pilar necessário do grupo "ruiu".
- Que, Gabumon?
- Não vais comer? Estás magro!
- É mesmo?
- É! Queres frutas? Folhas? Algo?
- Não. Deixe-
- YAMATO! DEIXE DE SER EGOÍSTA! ME OUÇA!
O digimon azul demosntrava preocupação extrema com o loiro.
- Sei que gosta de Sora! Todos nós gostamos! Mas não queremos perder você também!
- Gabumon...
Raiva? Tristeza? O Digimon azul deu um tapa no rosto branco do outro.
- Lamente-se depois, ela somente não está morta! Declare seu amor a ela mais tarde!
- MAS EU NÃO AMO ELA!
O grito ecoou pela floresta. No fundo ele não queria dizer isto, mas aquelas palavras saíram de uma maneira brutal de sua garganta.
- Eu só.... a considero uma boa amiga.
- Amiga?
- Amiga.
- A-M-I-G-A?
- Colega de acampamento, pronto.
O Digimon desaponta.
- Vou buscar algo a comer. Espere aqui.
Gabumon corre em direção áquele emaranhado de árvores, enquanto o loiro se apoiava a outra e se sentava, em curtas lágrimas.
- Ah Sora, onde estais?
Ele fecha os olhos.
- Aqui.
Voz familiar, baixa...
- Colega de acampamento, hein?
Subitamente ele abre os olhos. Não havia mais ninguém ali além dele.
- Estou a ouvir coisas.
- É só sua mente a lhe pregar peças, mas escute o que tenho a dizer.
- Diga, ó voz do além.
- Desde então, há quanto tempo não paras de chorar por sua "colega de acampamento"?
- Se és minha mente, sabe de exato.
- Responda.
Ele respira.
- Há um dia e meio.
- Tens certeza de que é só uma colega?
- Hn, estou a me achar louco. Como posso conversar com minha própia mente?
Um holograma da escolhida do amor surge a sua frente.
- Ela deixou de ser sua no momento em que essa doce amizade se transformou em amor, Ishida. Reveja isso.
- Holograma? Sora, onde estais? Está bem?! ME RESPONDE-
- Não se preocupe.
- EU TE AMO, SORA!
Acorda.
- Yamato, dormiu por dias... que houve?
- Nada, só um pesadelo ruim.
- "Eu te amo Sora". - O Digimon revira os olhos e olha para o dia azul lá fora - É, deve ter sido ruim, mesmo.
- Eu disse isso?
- Segundos antes de acordar.
- Ahah... Aliás, há quanto tempo dormi?
- Três dias. Toma, come isso.
Yamato comeu com vontade as bananas que Gabumon oferecera. Agora que notara, estava em uma caverna.
- Gabumon, me leva onde me achou, três dias atrás?
- Claro.
Andando vagarosamente pela floresta densa e mal iluminada, onde poucos raios de sol penetrava das copas, veio o pedido de Yamato.
- Pode me deixar sozinho por uns minutos?
- Tá... você que sabe.
O loiro se senta numa árvore até então mal iluminada.
- Mente o escambau, você estava aqui o tempo todo.
Silêncio. Suspiro.
- Só queria saber se você está bem.
Um raio de sol ilumina a face branca de Yamato, que fecha os olhos e recosta sua cabeça no tronco.
A sensação de calor que aquela luz amarelada dava era quase como sentir a brisa quente a tocar-lhe os cabelos.
Ou como se fosse ela a sussurar-lhe conselhos a não brigar mais com Taichi.
Assim que a luz vai-se embora, o vento frio bate.
- Amizade sem amor é puramente solidão. E nada mais. Isso, se um dia puder me ouvir a falar isso, lembre-se: olhar de amor, é igual brisa: só se sente falta, quando não sopra mais.
Ele começa a chorar.
Detrás da árvore que Yamato estava, a ruiva chorava silenciosa, embora estivesse feliz.
EPISODE 03: SINCERIDADE SEM AMOR.
- Spoiler:
- Mimi resolveu voltar ao castelo dos Gekomons. Aquele lugar lhe trazia boas memórias daquela que lhe abriu os olhos daquela vez.
- Não consigo.
- O que, Mimi?
- Cantar.
A voz de Tachikawa estava perfeita. Aliás, tudo nela estava perfeito, somente as lágrimas lhe borravam a vista.
Ela, por fim, toma coragem e bate a porta do castelo. Gentil, pede aos Gekomons se pode visitar aquele quarto onde esteve "hospedada" daquela vez.
- Entre, Hime-sama.
- Obrigada.
Ela entrou devagar e sentiu o cheiro de Jasmin, leve, pelo saguão principal. Subiuas escadas e os Otamamons lhe levaram até o quarto. Ainda estava uma plaquinha, feita de madeira e pintada a Digichrome rosa, "Somente a Hime-sama".
- Ah gente...
- Apesar de tudo, a gente gosta de você, Hime-sama tama. És importante a nós, tama.
Mais lágrimas vão ao chão.
Ela entra e os Otamamons a deixam sozinha.
Ela entra no quarto, ainda cheirando a tutti-fruti, e abre a janela, que sopra um ar quente.
- Hoshi ii negai wo.... kaze ni.... kaze ni.... - ela comeca a chorar mais uma vez. - Sora, onde você está????
Ela se sentou no chão mesmo de deixou que saissem mais lágrimas.
- Otamamon - chamou Palmon - pode trazer um pouco de água a Mimi? Ela não pára de chorar há uma semana!
- Hime-sama, vai desidratar, tama!
- e-Eu sei... Mas.... Sora-san.... *chora mais ainda*
- Melhor pegar a água.
- Verdade, tama.
Palmon e Otamamon saem do quarto.
- Mimi-chan. Mimi-chan.
- Hã? Sora-san?
A ruiva olha a todos os lados dali, não via nada. Olhou a janela e para os lados, e nada. Sentou-se na cama e fechou os olhos.
- A-ahn, Sora-san.... pra ondes foi? Porque sumiu de novo...?
Uma explosão. Ela abre os olhos rapidamente.
As plantas dali estavam a pegar fogo. Ela desce as escadas e...
- PALMOOOON!
A pequena Digimon estava caída, e por pouco, inconsciente.
- PALMON! PALMON! AGUENTE FIRME! PALMON!
- mi-Mimi...
- Sim?
- Corre. Este castelo vai ruir!
- Mas e os Otamamons? E os Gekomons?
- Muitos morreram quando o castelo foi atacado.
- Quem atacou?
- Eu não sei.....
Mimi pegou Palmon e alguns Otamamons no braço e saiu do Castelo. Por um instante olhou para o céu e viu Birdramon a sobrevoar o castelo. Ela brigava contra um Maildramon.
- SHADOW WING!
Ela ganha!
- Se Birdramon esta aqui.... Ela está bem!
Parece que Mimi se sentiu melhor, e correu de volta ao castelo para salvar alguns Gekomons. E que surpresa! Numemons ajudaram também!
- Onee-san, sai com a gente?
- Não abusa, Numemon.
- A-ah - Numemon suspira - continua tinhosa...
Por fim, assim que Mimi salva os digimons dali, o castelo ruiu.
- MIMI!
Taichi gritava.
- Taichi? que fazes aqui?
- Já se passou uma semana, sabia? Você não apareceu, viemos te procurar.
....
- Sora.
- Sim?
- Maildramon não foi completamente derrotado...
- Não se preocupe. Mas... este ataque até que trouxe algo bom...
- O que?
- Mimi-chan.
- Sora, posso dizer uma coisa?
- Hm.
- Sinceridade sem amor vira Impotência.
- Não diga isso Piyomon!
- Mas é! Ela ficou feliz quando me viu sobrevoar o castelo.
Sora fica em silêncio.
- Acho só que.... a Sinceridade se torna saudade mesmo. Mas que bom que ela sabe que estou bem.
....
- Vi a Birdramon voar por aqui. Ela lutou contra um Maildramon.
- Ela aparceu nos meus sonhos.
- Bom, eu....
Todos se viraram a Jou.
- Não a vi, fiquei procurando por um tempo.
Jou sabe que foi o primeiro a vê-la, e conversou até com ela. Ele... percebeu que ela havia lhe confiado sua insegurança, e repartir com os outros não ia ser muito bom. Em epecial, a reação de Taichi iria ser bombástica.
Aos que viram, foi bom perceber que sem ela muita coisa ficava "sem cor". Mas e o outros?
- Vamos dormir? Amanhã a gente procura ela.
- Pode ser.
- Boa noite!
Eles adormeceram ali mesmo.
Na manhã seguinte, Takeru foi o primeiro a acordar. Percebeu que, todos ali, tinham uma folha gigante a cobri-los.
- Queria ter visto a Sora-nee-chan....
EPISODE 04: ESPERANÇA SEM AMOR, A ÚLTIMA QUE MORRE.
- Spoiler:
- - Sora-nee-chan... onde você está?
Diferente dos outros, a esperança de Takeru foi aumentando cada vez mais, a ponto de sair do acampamento sem avisar ninguém, somente levando Patamon consigo.
- Ne, Takeru, pra que diabos vamos sair daqui?
- Vou procurar a Sora-nee-chan sozinho.
- Pra que?
- A quero perto da gente.
- Não é só egoísmo seu?
Takeru para.
- Patamon, nós somos como uma família, né?
- Sim.
- Uma família sempre fica melhor quando estamos todos unidos.
- Verdade.
- E... eu não quero que aconteca o mesmo que aconteceu com a minha.
Yamato uma vez havia comentado sobre a sua família e a separação que ocorreu. Acima dos dois aultos, ao parecer, foi Takeru que mais chorou por isso.
Enfim, Takeru escorregou em algo azul e parou dentro do rio.
- AAAAAI!
- Tudo bem Takeru?
- Tô, sim... mas escorreguei numa coisa azu-
A fala se foi quando viu o chapéu azul da Sora já sujo com a marca do sapato de Takeru.
- Ela ta perto.
Takeru comecou a respirar lentamente, e prestar a atenção aos sons em seu redor.
Rios.
Folhas.
Sora conversando com Piyomon.
Espera, "Sora Conversando com Piyomon"?
- EU TE ACHEI, SORA!
Ambas arrepiam dos pés a cabeça. Não demorou as duas correrem em direção a dentro da floresta. Azar o delas em que deram de cara com todos acordados.
- SORA?
- Ahn.... PIYOMON, SHINKA!
Birdramon sai a voar no céu. Junto com ela foi Sora e Taichi. Para bem longe, onde não se via mais nada, sumiram os três.
...oOo...
Sobre um desfiladeiro, Taichi e Sora brigavam aos gritos e quase, na unha. Tal qual seria a briga de dois teimosos.
- SOLTE-ME, TAICHI!
- NÃO VOU TE SOLTAR! PORQUE NÃO VOLTA PARA A GENTE?
- HÁ ALGO QUE QUERO SABER E QUE NÃO DESCOBRI, AGORA SUMA-TE!
- NÃO VOU!
- Vou eu, então.
Ela se vira e começa a caminhar em direção a descida da montanha, mas foi surpreendida por um abraço de Taichi, pelas costas.
- Takenouchi Sora, eu disse pra espera-
Um tapa em que o som foi claramente audível. O rosto moreno de Taichi logo fica vermelho.
- JÁ LHE DISSE O PORQUE, YAGAMI, PORQUE NÃO ME DEIXAS EM PAZ? TOCA A VOLTAR AOS OUTROS!
- MAS SORA-
- VÁ-EM-BO-RA!
Birdramon dá um rasante e assim que Taichi focou naquele ponto onde ela estava, ela havia sumido.
- Que respostas são essas que procuras, Sora?
Ele respirou e tocou a área inchada pelo tapa.
- iite te te.... é... ela é do tipo que não se acalma naturalmente.
Depois disso sentou-se nas rochas ali e fitou o céu por alguns minutos, até que Lillymon o achou.
- Que fazes aqui?
- Briguei com a Sora.
Lillymon coloca a mão gelada e delicada no rosto dele.
- É, tá bem inchado mesmo. Bom, vim buscar-te. vamos?
- Mas você me aguenta? Sou pesado.
- Aguento sim.
Ela pega a mão dele e voa.
- É mais leve que a Mimi.
Mas ele foi levado por Angemon também.
- Que faz aqui?
- Te segui.
- Ah Takeru...
Por alguns minutos os quatro ali ficaram em silêncio.
- E ai?
- O que?
- Pra onde ela foi?
- Eu não sei.
- E seu rosto?
- Ela me deu um tapa.
- Porque?
- A agarrei por trás.
Takeru e os Digimons param e ficam olhando atônitos ao Yagami.
- Que f- AH NÃO, EU SÓ QUIS A SEGURAR PRA NÃO DEIXÁ-LA IR...
Lillymon olhava maliciosamente.
- É sério, fadinha.
- Hum, sei.
- Entretanto fica entre nós quatro, ou vai dar zona com o pessoal.
- Ok.
Silêncio.
- Sabe, Taichi-nii-chan?
- Que?
- Acho que a respostas que a Sora procura...
- Qual seria?
Takeru pensa.
- Ela descobriu o significado do brasão tem sobre a vida dela, mas ela quer saber sobre os outros. Acima disso, o que cada brasão tem significado na vida dela.
- Se afastando e sentindo dor....
- O que ela tem em mente? - diz os dois em sincronia.
"Foi-lhe dito uma vez, Esperança é especial perante os outros seis brasões. Talvez seja por isso que, ao invés de chorar, ele levantou voo e saiu. Céu afora."
Após de um tempo em vôo, chegam enfim ao acampamento.
- Voltei.
- E ai?
- Nada de mais... ela fugiu e meu um tapa antes.
Todos pararam o que estavam fazendo e olharam fundo ao rosto de Yagami.
- Já desinchou.
- Que fizeste a ela? - Esbravejou Yamato.
- Só tentei fazer-la voltar?
- Como?
O Yagami desvia o olhar. Ele sabia que, se contasse "aquele" detalhe, provavelmente iria ser linchado pelo Ishida.
- COMO VOCÊ FEZ ISSO, TAICHI?
- A-ah - O moreno respira - Eu a segui até uma colina, lá nós quase saimos no tapa, e de fato ela me bateu por eu tentar convencê-la, disse que havia respostas que não tinha encontrado, ai fiquei brisando até a Lillymon me achar, e depois o Angemon e o Takeru vieram, estamos aqui trocando histórias, satisfeitos senhoras e senhores? - Depois desse discurso, Taichi lembrou de respirar.
- Porque não a trouxe de volta?
- Olha Yamato, eu até tentei, mas a cinco minutos meu rosto parecia estar com uma bola de futebol sob a pele. Ela não é uma Mimi da vida.
A escolhida da sinceridade bateu e pé e fuzilou Taichi com o seu olhar ameaçador.
- Opa, pérai, Yagami. Como assim, "uma Mimi da vida"?
- Mimi, não leve a mal, mas você sabe que ela tem um gênio (muito) forte (e teimoso, tal qual quem vos fala), então convencer a Sora é a mesma coisa que dizer que a Palmon é um digimon Anjo, que nem Angemon.
- n-Não humilha, ok? - Palmon dizia, com a voz chorosa - Sou uma fada.... muito linda, tenho muitos fans.
- Não se sintam mal, mas eu prefiro mil vezes convencer vocês duas a engordarem do que convencer (da maneira em que o leitor "presenciou") de fato a Sora voltar. Se ela não vem por conta própia, esquece.
- Mas isso soou ruim, Taichi, detestei.
- Onii-chan - Hikari pela primeira vez se manisfestara - é rude de sua parte, mas convenhamos que foi um bom exemplo a definir Sora-nee-chan. Além do mais, ela volta sim. Acima de qualquer coisa, ela se preocupa com todos nós, em especial uma dupla encrenqueira.
- Que dupla? - disse Koushirou.
- Nenhuma, esqueça o que eu disse.
Silêncio.
- EI, E O ALMOÇO, NINGUÉM QUER COMER NÃO? - Gritava Gomamon ao longe - PRECISO DE AJUDA!
- Eu vou ajudar, vamos, Gabumon?
- Claro.
- Espere Onii-chan - dizia o loiro menor - vou junto!
Os dois chegam ao rio e recebem a ordem de procurar algums frutas. E voltam a floresta.
- Takeru, que aconteceu de verdade?
- Na realidade foi tudo, ele só escondeu uma parte dos demais.
- Porque?
- Se contasse, duas coisas iriam acontecer. Primeira: você perderia a cabeça. Segunda: iria começar o "shipping" e você, já de cabeça quente, iria fazer "mó festa" e iria se separa do grupo. Vai um, vai outro e estão todos perdidos, que nem daquela vez.
- Mas que diabos aconteceu?
- Taichi-nii-chan tentou agarrar ela pra não deixá-la fugir.
Deu-se a ouvir o silêncio na floresta. Depois de um tempo, todos voltaram a fogueira e comeram peixe e frutas, e algus tinham ido dar uma volta, sobrando apenas Ishida e Takaishi, e seus Digimons.
- Onii-chan, quero te perguntar uma coisa.
- O que?
- Onii-chan, disse que sonhou com ela, né?
- Sim.
- E então?
- Ele disse-
- Não foi Nada de mais Takeru. Olhe! Ainda tem peixe! Não vai pegar?
- Tá....
Takeru foi-se e comeu mais um peixe. Disse que ia ao banheiro, e Patamon foi junto. Ishida viu-se sozinho ali, na deixa em que Gabumon comentou o vermelho de seu rosto.
- Ei, ei, Gabumon, cala-te! Não diga nada sobre aquilo!
- Porque?
- Porque! Porque... bem.... não gosto disso...
O Loiro cora mais ainda.
- Vá lá, Iron Blond Man, esconda seus sentimentos até não poder mais.
- Obrigada.
Gabumon levanta e anda um pouco.
- Não te esqueças de que Ferro um dia vai abaixo, e pode ferir alguém, viu?
Ele saiu de lá. Assim que entrou mata a dentro deu de cara com Sora, a qual ouvira a conversa dos outros - e estava curiosa. Talvez por piedade ou coisa qualquer ele não deu o alarme.
- Tens certeza?
Ela faz que sim.
- Então até logo.
Ela sai de fininho, sumindo das meia-sombras da floresta.
Ele vira-se pra trás.
- A viu agora, Takeru?
- Vi. Me sinto melhor.
- Custo a entender seu brasão. Mas talvez seja aquele que, por último desepero, abre as asas e vai a cima, procurando algo que alivie.
EPISODE 05: SABEDORIA SEM AMOR
- Spoiler:
"Você, leitor, já viu casos muitos estranhos demonstrando a falta da Sora. O problema é que eu sinto falta dela tanto quanto os outros mas não consigo demonstrar."
pih. piih. pih.
- Koushirou-han?
- Fale, Tentomon.
- Já há um tempo em que a Sora sumiu, e não te vi demonstrar.
- Tentomon...
- Quê, Koushirou-han?
- Demonstrar vai trazê-la de volta?
Todos em volta pararam suas atividades e se voltaram contra Koushirou.
- Não adianta vocês quererem falar que "não, ela vai voltar se gritarmos seu nome" ou "ela nos espia de algum lugar" que eu não acredito!
- PORQUE VOCÊ É TÃO EGOÍSTA, KOUSHIROU??! - Gritou Mimi - PORQUE SE ACHA TÃO SUPERIOR? QUAL O PROBLEMA DE GRITAR A ESMO POR UMA AMIGA? POR ACASO ELA NÃO LHE SIGNIFICA NADA?
Os passos de Tachikawa foram ficando pesados conforme chegava perto de Izumi. O Tapa fez um barulho audível para todos os 14 ali presentes.
- ite-
- ITEE O ESCAMBAU, KOUSHIROU! ISSO É PARTE DA DOR QUE SENTIMOS POR ELA!!
Ele se levantou e pegou o Computador. Tentomon ia seguí-lo, mas um "fique aqui" dele, extremamente baixo o fez ficar. No meio da floresta Izumi sumia pouco a pouco, até não ser mais visível por ninguém.
- MIMI! OLHA O QUE FIZESTE! - Gritou Yamato - POR-
- Yamato, baixe o tom. - falou Taichi, segurando o braço de Ishida - Entendo as suas razões por estar de cabeça quente, mas ela tinha de dizer isto. - ele por fim virou-se a Mimi e secou-lhe as lágrimas - Fez certo Mimi. Reprimir seus sentimentos é a pior ideia que alguém pode ter...
- Mas eu-
- Mimi-kun - disse Jou, apagando o fogo - Diferente de nós, aquele lá não sabe se expressar. Não te esqueças que ele conheceu a Amizade por estar, acidentalmente, aqui. E esconder a parecer competente é bem típico dele.
.oOo.
Ali num pequeno lago, Izumi molhava as mãos e tocava o vermelhidão em seu rosto, feito por uma "doce" mão pesada.
- Duvido que entenderias.
- Crueldade!
Este virou-se para a floresta alí no fundo e viu dois Hagurumons brigando. Ele apurou os ouvidos e tentou ouvir o que se passava.
- Haguru, é maldade! Porque?
- Hagumi morreu, Harumi, MORREU, entende?
- DIGIMONS NÃO MORREM!
- Eu sei, mas não me interessa mais!
- Porque? só porque ela se desintegrou depois que se declarou? Acha que teus sentimentos não são importantes?
- Acho, sim.
- ACORDE, SEU IDIOTA! Hagumi vai renaser daqui dois dias, se seguir o ciclo certo de uma Hagurumon e ser cuidada direitinho pelo Elecmon. Volte lá assim que puder.
O Hagurumon em questão estava ficando vermelho, até que por fim concordou.
Koushirou assimilou a ideia da situação para si.
- Me desculpa.
Ele olhou para trás e o chapéu cor-de-rosa na frente lhe trouxe a resposta de quem era a dona da voz.
- Como voc...
- Não interessa, apenas me desculpa.
- Não sei... Ainda dói.
- Ora, seu...
A mágoa que ela sentia fez jus a seu brasão. Foi sincero o beijo forçado que deu em Izumi. Sem ao menos falar, simplesmente agarrou o pulso do mais novo e o arrastou em direção aos restante do grupo.
- Solte, Mimi-san!
- Não vou soltar!
- Solte!
- Não vou.
Ele aplicou um pouco de força e se soltou.
- Deixe eu pensar um pouco: você me dá um tapa, vem me procurar e me beija, QUE TIPO DE TSUNDERE VOCÊ É!?
- A CULPA É MINHA SE EU NÃO QUERO PERDER MAIS UM AMIGO?
- O quê...?
- Foi o que você ouviu, não quero perder mais um amigo!
"Sinceramente? Não há como ficar com raiva de Mimi-san diante da carinha fofa que ela é capaz de fazer."
- ...
- Eu...
- Que?
- "Que" o quê?
- Tento entender...
- O quê?
- No que acredito: no seu lado tsundere ou... hã?
Um ser de blusa amarela e chapéu (?) azul tamborilava os dedos nos braços, extremamente irritada - ou aquelas rugas eram felicidade? - quase rosnando.
- Koushirou...
- s-Sora-san...
- "s-Sora-san" - disse ela numa imitação barata da voz de Izumi, logo voltando pra sua voz, agora grossa de raiva - Como pode ser tão frio com a Mimi-chan?
- Quê?
- "Quê" o escambau, ou acha que eu não vi?
- Não... espera um minuto, se está olhando a gente de longe, porque é que não volta?
- Razões pesoais cujos não lhe é cabível explicar. - ela voltou o olhar para Mimi, ainda muda - E você, Mimi, aos tapas e beijos com ele - literalmente - o que vai me dizer? "Amigos" deixou de ser, certo?
- Mas... é, está certa. Só que eu não decidi.
- Hunf... Decidam-se.
- "-se"?
- Só tem mais dois aqui, tirando eu.
- Nós somos-
- PEGUEI!
Literalmente no pulo, os donos do brasão da Coragem e da Amizade seguraram Sora e a domaram.
- Mas o quê-
- Pegamos você!
- grrrrr...
Dona de bons reflexos e uma certa força, conseguiu se livrar dos dois meninos e sair de perto.
- Tratem de esperar, vocês dois! E Mimi, decida-se logo!
"Falei de experiências estranhas, mas até agora foi minha foi a mais estraha. E sabe do que mais? Aprendi uma lição: como cada sentimento tem sua dose de amor."
Última edição por Juny_Lee em Seg Nov 14, 2011 5:07 am, editado 5 vez(es)
Re: A Flower with Love (and Power)
Oww, confesso que fiquei meio confuso em relação a fic, mas deve ser porque eu to com um pouco de preguiça mesmo (como sempre :P ). Achei interessante abordar a amizade entre a Sora e o Jou, não é algo que costumam fazer. Mas uma coisa: sobre o título da fic. Todas as histórias vão estar relacionadas ao brasão da Sora? Pelo menos foi isso que eu entendi.
De resto, a escrita está ótima, a proposta é boa e o banner da fic ficou ótimo também :D. Nice!
De resto, a escrita está ótima, a proposta é boa e o banner da fic ficou ótimo também :D. Nice!
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Re: A Flower with Love (and Power)
Meu, adorei!!
Eu adoro uma boa história contada in medias res! E ainda melhor quando me apresentam um crack pairing como este; já não me lembro da última vez que li uma fic de Jyoura, mas foi há MUITOS anos!
É quase como pegar na timeline de Adventure e apresentar uma pequena versão modificada: a fic passa imediatamente a pertencer a um universo paralelo cheio de possibilidades! lol
Gostei, espero que haja mais! Seja continuação ou one-shot.
Eu adoro uma boa história contada in medias res! E ainda melhor quando me apresentam um crack pairing como este; já não me lembro da última vez que li uma fic de Jyoura, mas foi há MUITOS anos!
É quase como pegar na timeline de Adventure e apresentar uma pequena versão modificada: a fic passa imediatamente a pertencer a um universo paralelo cheio de possibilidades! lol
Gostei, espero que haja mais! Seja continuação ou one-shot.
Rayana- Ultimate (Kyuukyokutai)
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Re: A Flower with Love (and Power)
SUGOI!
Nhammm.. eu gostei da fic. Gostei da proposta (se for essa mesma que o Take-kun se referiu). O que mais valorizei foi a objetividade e a simplicidade da escrita. Odeio textos cheios de mimimi e para mim, a tua está perfeita. Talvez poderias dar mais detalhes de cenários, mas, a ausência disso não prejudica nem um pouco a evolução da estória.
A sacada de começar pelo Jou foi bem legal. Não parece, mas, ele e Sora são bem próximos. :b
A sacada de começar pelo Jou foi bem legal. Não parece, mas, ele e Sora são bem próximos. :b
- Spoiler:
- O final seria Sora refletindo sobre o que ela própria aprendeu com seu brasão?
Convidado- Convidado
Re: A Flower with Love (and Power)
Hora das respostas.
a ideia é essa, chefin. Mas quero "entrar" na mente do personagem e escrever como se eu estivesse vendo aos olhos dele. Então, acredito eu que vá ter inúmeros pontos de vista dela.
É continuação mesmo. Mas quero assistir DA01 para ter certeza e fundamentos a escrever-la, e ficar interessante.
Also, quero ver como eu vou desenvolver o Koushirou. Ele tem quase a mesma visão do Jou sobre a Sora.
TakeruTK escreveu:Oww, confesso que fiquei meio confuso em relação a fic, mas deve ser porque eu to com um pouco de preguiça mesmo (como sempre :P ). Achei interessante abordar a amizade entre a Sora e o Jou, não é algo que costumam fazer. Mas uma coisa: sobre o título da fic. Todas as histórias vão estar relacionadas ao brasão da Sora? Pelo menos foi isso que eu entendi.
De resto, a escrita está ótima, a proposta é boa e o banner da fic ficou ótimo também :D. Nice!
a ideia é essa, chefin. Mas quero "entrar" na mente do personagem e escrever como se eu estivesse vendo aos olhos dele. Então, acredito eu que vá ter inúmeros pontos de vista dela.
Rayana_Wolfer escreveu:Meu, adorei!!
Eu adoro uma boa história contada in medias res! E ainda melhor quando me apresentam um crack pairing como este; já não me lembro da última vez que li uma fic de Jyoura, mas foi há MUITOS anos!
É quase como pegar na timeline de Adventure e apresentar uma pequena versão modificada: a fic passa imediatamente a pertencer a um universo paralelo cheio de possibilidades! lol
Gostei, espero que haja mais! Seja continuação ou one-shot.
É continuação mesmo. Mas quero assistir DA01 para ter certeza e fundamentos a escrever-la, e ficar interessante.
Mimi-chan escreveu:SUGOI!Nhammm.. eu gostei da fic. Gostei da proposta (se for essa mesma que o Take-kun se referiu). O que mais valorizei foi a objetividade e a simplicidade da escrita. Odeio textos cheios de mimimi e para mim, a tua está perfeita. Talvez poderias dar mais detalhes de cenários, mas, a ausência disso não prejudica nem um pouco a evolução da estória.
A sacada de começar pelo Jou foi bem legal. Não parece, mas, ele e Sora são bem próximos. :b
- Spoiler:
O final seria Sora refletindo sobre o que ela própria aprendeu com seu brasão?
- Spoiler:
- Não. Será Taichi ou Hikari a fazer ela voltar e perder de vez essa insegurança, garanto isso. Na realidade a baixinha Yagami não era a entrar ai, então quero ver onde ela entra. Talvez como extra, quem sabe. Mas precisa ser um Yagami a fechar a fic.
Also, quero ver como eu vou desenvolver o Koushirou. Ele tem quase a mesma visão do Jou sobre a Sora.
Re: A Flower with Love (and Power)
Irei postar no principal post, então, sem imagens aqui.
=============
Segundo EP:
EPISODE 02: AMIZADE SEM AMOR.
"Não adianta."
- Yamato!
Já se passara dois dias desde que o grupo de Crianças escolhidas se separou a assimilar a ideia de que o pilar necessário do grupo "ruiu".
- Que, Gabumon?
- Não vais comer? Estás magro!
- É mesmo?
- É! Queres frutas? Folhas? Algo?
- Não. Deixe-
- YAMATO! DEIXE DE SER EGOÍSTA! ME OUÇA!
O digimon azul demosntrava preocupação extrema com o loiro.
- Sei que gosta de Sora! Todos nós gostamos! Mas não queremos perder você também!
- Gabumon...
Raiva? Tristeza? O Digimon azul deu um tapa no rosto branco do outro.
- Lamente-se depois, ela somente não está morta! Declare seu amor a ela mais tarde!
- MAS EU NÃO AMO ELA!
O grito ecoou pela floresta. No fundo ele não queria dizer isto, mas aquelas palavras saíram de uma maneira brutal de sua garganta.
- Eu só.... a considero uma boa amiga.
- Amiga?
- Amiga.
- A-M-I-G-A?
- Colega de acampamento, pronto.
O Digimon desaponta.
- Vou buscar algo a comer. Espere aqui.
Gabumon corre em direção áquele emaranhado de árvores, enquanto o loiro se apoiava a outra e se sentava, em curtas lágrimas.
- Ah Sora, onde estais?
Ele fecha os olhos.
- Aqui.
Voz familiar, baixa...
- Colega de acampamento, hein?
Subitamente ele abre os olhos. Não havia mais ninguém ali além dele.
- Estou a ouvir coisas.
- É só sua mente a lhe pregar peças, mas escute o que tenho a dizer.
- Diga, ó voz do além.
- Desde então, há quanto tempo não paras de chorar por sua "colega de acampamento"?
- Se és minha mente, sabe de exato.
- Responda.
Ele respira.
- Há um dia e meio.
- Tens certeza de que é só uma colega?
- Hn, estou a me achar louco. Como posso conversar com minha própia mente?
Um holograma da escolhida do amor surge a sua frente.
- Ela deixou de ser sua no momento em que essa doce amizade se transformou em amor, Ishida. Reveja isso.
- Holograma? Sora, onde estais? Está bem?! ME RESPONDE-
- Não se preocupe.
- EU TE AMO, SORA!
Acorda.
- Yamato, dormiu por dias... que houve?
- Nada, só um pesadelo ruim.
- "Eu te amo Sora". - O Digimon revira os olhos e olha para o dia azul lá fora - É, deve ter sido ruim, mesmo.
- Eu disse isso?
- Segundos antes de acordar.
- Ahah... Aliás, há quanto tempo dormi?
- Três dias. Toma, come isso.
Yamato comeu com vontade as bananas que Gabumon oferecera. Agora que notara, estava em uma caverna.
- Gabumon, me leva onde me achou, três dias atrás?
- Claro.
Andando vagarosamente pela floresta densa e mal iluminada, onde poucos raios de sol penetrava das copas, veio o pedido de Yamato.
- Pode me deixar sozinho por uns minutos?
- Tá... você que sabe.
O loiro se senta numa árvore até então mal iluminada.
- Mente o escambau, você estava aqui o tempo todo.
Silêncio. Suspiro.
- Só queria saber se você está bem.
Um raio de sol ilumina a face branca de Yamato, que fecha os olhos e recosta sua cabeça no tronco.
A sensação de calor que aquela luz amarelada dava era quase como sentir a brisa quente a tocar-lhe os cabelos.
Ou como se fosse ela a sussurar-lhe conselhos a não brigar mais com Taichi.
Assim que a luz vai-se embora, o vento frio bate.
- Amizade sem amor é puramente solidão. E nada mais. Isso, se um dia puder me ouvir a falar isso, lembre-se: olhar de amor, é igual brisa: só se sente falta, quando não sopra mais.
Ele começa a chorar.
Detrás da árvore que Yamato estava, a ruiva chorava silenciosa, embora estivesse feliz.
=============
Segundo EP:
EPISODE 02: AMIZADE SEM AMOR.
"Não adianta."
- Yamato!
Já se passara dois dias desde que o grupo de Crianças escolhidas se separou a assimilar a ideia de que o pilar necessário do grupo "ruiu".
- Que, Gabumon?
- Não vais comer? Estás magro!
- É mesmo?
- É! Queres frutas? Folhas? Algo?
- Não. Deixe-
- YAMATO! DEIXE DE SER EGOÍSTA! ME OUÇA!
O digimon azul demosntrava preocupação extrema com o loiro.
- Sei que gosta de Sora! Todos nós gostamos! Mas não queremos perder você também!
- Gabumon...
Raiva? Tristeza? O Digimon azul deu um tapa no rosto branco do outro.
- Lamente-se depois, ela somente não está morta! Declare seu amor a ela mais tarde!
- MAS EU NÃO AMO ELA!
O grito ecoou pela floresta. No fundo ele não queria dizer isto, mas aquelas palavras saíram de uma maneira brutal de sua garganta.
- Eu só.... a considero uma boa amiga.
- Amiga?
- Amiga.
- A-M-I-G-A?
- Colega de acampamento, pronto.
O Digimon desaponta.
- Vou buscar algo a comer. Espere aqui.
Gabumon corre em direção áquele emaranhado de árvores, enquanto o loiro se apoiava a outra e se sentava, em curtas lágrimas.
- Ah Sora, onde estais?
Ele fecha os olhos.
- Aqui.
Voz familiar, baixa...
- Colega de acampamento, hein?
Subitamente ele abre os olhos. Não havia mais ninguém ali além dele.
- Estou a ouvir coisas.
- É só sua mente a lhe pregar peças, mas escute o que tenho a dizer.
- Diga, ó voz do além.
- Desde então, há quanto tempo não paras de chorar por sua "colega de acampamento"?
- Se és minha mente, sabe de exato.
- Responda.
Ele respira.
- Há um dia e meio.
- Tens certeza de que é só uma colega?
- Hn, estou a me achar louco. Como posso conversar com minha própia mente?
Um holograma da escolhida do amor surge a sua frente.
- Ela deixou de ser sua no momento em que essa doce amizade se transformou em amor, Ishida. Reveja isso.
- Holograma? Sora, onde estais? Está bem?! ME RESPONDE-
- Não se preocupe.
- EU TE AMO, SORA!
Acorda.
- Yamato, dormiu por dias... que houve?
- Nada, só um pesadelo ruim.
- "Eu te amo Sora". - O Digimon revira os olhos e olha para o dia azul lá fora - É, deve ter sido ruim, mesmo.
- Eu disse isso?
- Segundos antes de acordar.
- Ahah... Aliás, há quanto tempo dormi?
- Três dias. Toma, come isso.
Yamato comeu com vontade as bananas que Gabumon oferecera. Agora que notara, estava em uma caverna.
- Gabumon, me leva onde me achou, três dias atrás?
- Claro.
Andando vagarosamente pela floresta densa e mal iluminada, onde poucos raios de sol penetrava das copas, veio o pedido de Yamato.
- Pode me deixar sozinho por uns minutos?
- Tá... você que sabe.
O loiro se senta numa árvore até então mal iluminada.
- Mente o escambau, você estava aqui o tempo todo.
Silêncio. Suspiro.
- Só queria saber se você está bem.
Um raio de sol ilumina a face branca de Yamato, que fecha os olhos e recosta sua cabeça no tronco.
A sensação de calor que aquela luz amarelada dava era quase como sentir a brisa quente a tocar-lhe os cabelos.
Ou como se fosse ela a sussurar-lhe conselhos a não brigar mais com Taichi.
Assim que a luz vai-se embora, o vento frio bate.
- Amizade sem amor é puramente solidão. E nada mais. Isso, se um dia puder me ouvir a falar isso, lembre-se: olhar de amor, é igual brisa: só se sente falta, quando não sopra mais.
Ele começa a chorar.
Detrás da árvore que Yamato estava, a ruiva chorava silenciosa, embora estivesse feliz.
Re: A Flower with Love (and Power)
Ahhh, gostei da segunda parte da fic :D. Sorato até funciona bem, só foi terrivelmente desenvolvido no anime (aliás, veio do nada né ¬¬?). Enfim, o que eu mais gostei mesmo foi o Gabumon se fazendo de cupido e dando uns tabefes no Yamato ^^.
3 dias? :shock: Não acredito que o Yamato dorme mais do que eu! :x
De resto, tá tudo ótimo, mas to com preguiça de avaliar coisa por coisa :oops: #sofre.
- Ahah... Aliás, há quanto tempo dormi?
- Três dias. Toma, come isso.
3 dias? :shock: Não acredito que o Yamato dorme mais do que eu! :x
De resto, tá tudo ótimo, mas to com preguiça de avaliar coisa por coisa :oops: #sofre.
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Re: A Flower with Love (and Power)
TakeruTK escreveu:Ahhh, gostei da segunda parte da fic :D. Sorato até funciona bem, só foi terrivelmente desenvolvido no anime (aliás, veio do nada né ¬¬?). Enfim, o que eu mais gostei mesmo foi o Gabumon se fazendo de cupido e dando uns tabefes no Yamato ^^.- Ahah... Aliás, há quanto tempo dormi?
- Três dias. Toma, come isso.
3 dias? :shock: Não acredito que o Yamato dorme mais do que eu! :x
De resto, tá tudo ótimo, mas to com preguiça de avaliar coisa por coisa :oops: #sofre.
Não gosto de encher linguíça, então faço a história correr mesmo. E que bom que gostou.
- Spoiler:
- achei até música pro episde 03, ai que felicidads!
Re: A Flower with Love (and Power)
As coisas parecem acontecer imediatamente depois daquele episódio da Mimi-princesa no castelo dos Gekomons, mas pulando um pouco a parte em que encontram imediatamente a Sora. É como um arrastar dessa busca por mais tempo. Se for isso, fica ainda mais interessante, por isso falei em universo alternativo (fica alternativo a partir do momento em que algo oficial é modificado, só isso).
Se for, estou a gostar. Este capítulo fez-me lembrar muito o episódio 9. E o Takeru aí acima tem razão; Sorato seria perfeitamente aceitável se houvesse mais pistas. Nem falo em algo explícito como nesta fic, mas pelo menos umas pistas, seria tão melhor... T_T
Se for, estou a gostar. Este capítulo fez-me lembrar muito o episódio 9. E o Takeru aí acima tem razão; Sorato seria perfeitamente aceitável se houvesse mais pistas. Nem falo em algo explícito como nesta fic, mas pelo menos umas pistas, seria tão melhor... T_T
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Re: A Flower with Love (and Power)
Rayana_Wolfer escreveu:As coisas parecem acontecer imediatamente depois daquele episódio da Mimi-princesa no castelo dos Gekomons, mas pulando um pouco a parte em que encontram imediatamente a Sora. É como um arrastar dessa busca por mais tempo. Se for isso, fica ainda mais interessante, por isso falei em universo alternativo (fica alternativo a partir do momento em que algo oficial é modificado, só isso).
Se for, estou a gostar. Este capítulo fez-me lembrar muito o episódio 9. E o Takeru aí acima tem razão; Sorato seria perfeitamente aceitável se houvesse mais pistas. Nem falo em algo explícito como nesta fic, mas pelo menos umas pistas, seria tão melhor... T_T
A minha ideia é essa mesmo, mas acho que exagerei na dose de Sorato. Tenho que ver o "Castelo dos Gekomons" de novo para escrever o capítulo 03. Ou não vai funfar do jeito que quero. Só que.... ahhhh, não quero pular episódio, senão não tem sentido, fica sem pé nem cabeça. Acho que, neste episode, eu me adiantei e saiu algo que não deveria
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